O INEM levou quatro horas a socorrer o ferido mais grave do incêndio de Vila de Rei, em Castelo Branco, que deflagrou este sábado, avança o Jornal de Notícias esta terça-feira na sua edição impressa.
Segundo escreve o matutino, o helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica em Santa Comba Dão foi acionado às 22h59 deste sábado, mas o fumo e a falta de visibilidade durante a noite impossibilitaram a aterragem da aeronave.
Mais tarde, o aparelho não conseguiu também aterrar no aeródromo das Moitas, em Proença-a-Nova, devido à falta de luz, tendo por isso regressado à base. A SIC Notícias avança ainda que a falta de combustível também atrasou o transporte.
Depois, relata ainda o Jornal de Notícias, foi acionado o helicóptero do INEM em Évora. Como não havia ainda condições para aterrar no aeródromo da Moita, o aparelho acabou por aterrar num campo de futebol local onde ficou durante 90 minutos, numa ambulância, até ser transportado para o hospital.
Em causa está a vítima mais grave do incêndio de Vila de Rei, que tem queimaduras de primeiro e segundo grau e se encontra em coma induzido. Residente em Vale da Urra, no concelho de Vila Real, o homem estava ajudar no combate ao fogo quando se feriu.
A vítima deveria ter chegado à 00h30 ao Hospital de São José, em Lisboa, algo que só aconteceu por volta das 03h00 de domingo.
Questionada esta terça-feira durante o briefing da manhã, a responsável do INEM, Paula nrto assegurou que o ferido recebeu assistência médica “seis minutos” após ter sido feito o pedido de ajuda, admitindo que o transporte não foi tão rápido como o esperado.
“Em função da avaliação médica e da situação clínica do doente foi considerado que o melhor meio de transporte para manter os cuidados e garantir a estabilidade e a assistência àquele doente seria o heli-transporte (…)”, começou por explicar.
“De facto, houve alguns condicionantes quem têm a ver com as características de voo e condicionantes a nível de segurança que fizeram com que o heli-transporte acabasse por não ser tão célere como seria a avaliação inicial da situação e efetivamente acabou por não ser tão rápida a chegada à unidade hospitalar”.
Apesar da demora, frisou a responsável, a vítima “teve acompanhamento médico desde os primeiros minutos” após o pedido de ajuda. Paula Neto destaca ainda que “a missão foi cumprida”: a vítima “foi entregue estabilizada e em segurança na unidade hospitalar adequada à continuação dos cuidados”.
O incêndio que deflagrou no sábado em Vila de Rei, distrito de Castelo Branco, e que se propagou ao concelho de Mação, já em Santarém, foi esta terça-feira dominado, anunciou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Nos incêndios deste fim-de-semana, 16 pessoas ficaram feridas, sendo ainda 39 pessoas foram ainda assistidas.
Em em quase todas as áreas da governação existem derrocadas, sobretudo no ministério da ministra papagaio. Que país é este? O que é que estamos a construir para o futuro?
Não era o Santana Lopes… O ferido, claro…