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Santa Casa pagou há um ano para entrar no Montepio (mas ainda não manda nada)

António Pedro Santos / Lusa

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Edmundo Martinho

Um ano depois, a instância de representação através da qual os novos acionistas do Montepio podem participar na tomada de decisão do banco ainda está por criar.

Há um ano, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e outras entidades da economia social assinaram um acordo para entrar no capital da Associação Mutualista Montepio Geral.

No entanto, segundo a edição desta terça-feira do Jornal de Negócios, continua por criar a instância de representação através da qual os novos acionistas passam a ter poder de decisão na estratégia do banco.

O acordo foi assinado em junho de 2018, culminando com um processo que começou com a Santa Casa a investir até 200 milhões de euros no capital da mutualista e acabou com um conjunto de entidades a fazerem investimentos simbólicos na mutualista liderada por Tomás Correia.

Segundo o diário económico, o acordo previa a criação de uma “instância de representação” que permitisse que as entidades detentoras de capital do Montepio “acompanhassem e participassem no processo de decisão estratégica“.

O jornal garante que esse organismo continua por criar, mas fonte oficial da mutualista tem outra interpretação: a “assembleia de representantes reúne regular e periodicamente, o que permite o acompanhamento do desenvolvimento da instituição“, referiu.

Ainda assim, não fica claro quem é que compõe essa assembleia de representantes. essa informação poderá ser esclarecida por Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia, quando apresentar o relatório de gestão e contas de 2018, esta terça-feira.

ZAP //

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