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Governo quer recrutar reformados para reparar comboios

O Governo pretende recrutar recém-reformados da EMEF para reparar comboios. Os ex-funcionários deverão ajudar no plano de recuperação de 70 comboios.

Segundo a edição desta quarta-feira do Diário de Notícias, parte dos 150 trabalhadores que se reformaram da EMEF no último ano e meio poderão voltar às oficinas de reparação de comboios e ajudar no plano de recuperação de 70 locomotivas.

“Vamos ver com os recém-reformados da EMEF, de 60, 61 ou 62 anos, mas com 40 anos de serviço, para que possam, até à contratação dos novos trabalhadores, fazer um período na empresa”, disse Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas, em audição no Parlamento.

Segundo o diário, o recurso a recém-reformados é crucial para que a CP e a EMEF possam executar o plano de recuperação de material circulante, sobretudo na sua fase inicial, que vai durar entre o segundo semestre deste ano e o final de 2020. Além disso, as oficinas da EMEF vão também beneficiar da experiência destes operários, já que poderão transmitir os conhecimentos aos trabalhadores que integrarem a empresa.

Para já, não se sabe se os funcionários vão acumular a reforma com algum tipo de complemento salarial. No Parlamento, Pedro Nuno Santos apenas referiu que estes trabalhadores não perderão a reforma enquanto estiverem temporariamente em funções.

Durante grande parte dos 18 meses, os trabalhadores contratados para a EMEF estarão em formação. Além disso, só a receberão assim que estiver concluído o concurso de recrutamento.

A segunda parte da renovação do material circulante – a modernização dos comboios – irá decorrer entre o final de 2020 e 2022. Vai custar 45 milhões de euros nos próximos três anos e meio.

A renovação deste material permitirá à CP aumentar o número de comboios disponíveis na empresa enquanto não chegarem os 22 comboios regionais, que começarão a ser entregues apenas no final de 2022 ou início de 2023.

ZAP //

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