Os portugueses estão entre os europeus que mais mentem quanto às suas férias. A conclusão é de um inquérito que apurou que 60% dos portugueses mente sobre a forma como passa o período de férias, chegando a publicar fotos falsas nas redes sociais.
Este inquérito realizado pelo motor de buscas Jetcost abrangeu 3000 europeus, designadamente portugueses, ingleses, espanhóis, italianos, alemães e franceses. Foram inquiridas 500 pessoas de cada nacionalidade, tendo como critério de selecção que tivessem viajado, pelo menos uma vez, no último ano.
As conclusões indicam que 60% dos portugueses mente sobre aspectos das suas férias. Mas os campeões europeus neste âmbito são os espanhóis (68%) e os italianos (65%). Os britânicos situam-se nos 58%, os franceses nos 47% e os alemães nos 45%.
Num comunicado enviado à imprensa, salienta-se que o inquérito apurou que 31% dos inquiridos mente sobre o destino das suas férias; 36% mente sobre o tempo que fez no destino; e 26% mente sobre a qualidade do alojamento.
A sondagem revela ainda que 24% dos inquiridos apontou já ter mentido sobre o dinheiro gasto nas férias, enquanto 20% omitiu dados relativos à quantidade de álcool consumida. E 16% revelou ter mentido sobre visitas turísticas e actividades culturais realizadas.
“Ao investigar um pouco mais sobre as razões pelas quais os portugueses mentiram sobre as férias, as respostas mais comuns foram: ‘eu tinha vergonha de dizer onde realmente estive’ (36%), ‘eu queria impressionar’ (30%), ‘eu não fui de férias para nenhum lugar’ (17%) e ‘eu queria ser como os outros’ (11%)”, aponta-se no comunicado.
“A todos os entrevistados que participaram na pesquisa também foi perguntado se teriam dito a um amigo ou familiar como tinham desfrutado nas suas férias mais do que realmente tinham e uns 71% reconheceu que sim, além disso, 57% reconheceu que não comentaria com ninguém que as suas férias tinham sido um fracasso“, afiança o documento.
Os principais alvos destas mentiras foram os colegas de trabalho (35%), os amigos (28%) e familiares (10%).
Entre as mentiras dos portugueses quanto ao destino de férias, 31% apontou viagens para o continente americano, 26% para a Europa, 20% para a América do Sul, 12% para a Ásia e 9% para África.
E 10% daqueles que mentiram sobre o destino de férias, “chegaram ao ponto de postar uma imagem falsa nas redes sociais“, sustenta o mesmo comunicado.
Não é novidade. E não é de agora.
Para quem, como eu, não tem redes socais (nem necessidade de mostrar a vida a estranhos!), é novidade!…
Coitados, pelos menos vivem férias imaginadas, os pobre de espírito, os analfabetos, os rotos portugueses. Não tem dinheiro, não tem saúde, não têm escolas exigentes, não têm tribunais, não têm políticos impolutos, vivem do compadrio, da corrupção, da cunha, do desenrascanso, são tributados sobre o nada que têm de uma forma selvagem porque um país de analfabetos (diplomados) não produz e porque sempre gastaram, gastam e gastarão mais do que possuem, vivem do crédito usurário de bancos agiotas, nunca saindo da cepa torta e do fio da navalha. Mas gostam de votar figura e sem dinheiro para uma bicicleta compram mercedes, audis, bm’s que levam ao domingo, muito devagarinho, ao hipermercado, com 5 euros combustível dentro do depósito e “bentas” no ar, imitando os senhores e as senhoras que nunca foram, até que o stand lhes venha buscar a máquina. Nessa altura votam mãos ao corpo e prostituem-se a torto e a direito, para voltarem a fingir que são gente… pobre povo, pobre país!
Eh lá… tens-te a ti e aos teus familiares/amigos em muito boa conta!…
Só não deviam medir todos os portugueses pela vossa bitola!
Bom dia sr jhg,
Imagino que esteja a trabalhar no estrangeíro.
Mas dou-lhe um conselho, quando vier de férias vá ao psiquiatra…
Tem razão, Sr. Silva, eu preciso de ir ao psiquiatra; e preciso de ir ao psiquiatra para que me dê conselhos e ensine a lidar com pessoas como você. Contudo, enquanto vou, pode gastar algum do seu tempo a estudar e cultivar-se um pouco mais. É que aquilo que disse sobre os portugueses, disseram-no antes mim Alexandre Herculano, Eça de Queirós, Alberto Sampaio, Francisco da Cunha Leão, Vitorino Nemésio, José Vilhena, Eduardo Lourenço (que preferiu viver desde há muitos anos no estrangeiro) e muitos outros. Mas, sobre tudo e sobre todos, dizem-nos as estatísticas do crédito mal parado, isto é, das prestações por pagar, que aumentam exponencialmente em Portugal. O pior cego…
Tu, certamente, falas por ti e pelos teus!!
Contra a ignorância ainda se poderá fazer alguma coisa, mas contra essa estupidez crónica, só um milagre…
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“…que aumentam exponencialmente em Portugal.”
A sério?! A Comissão Europeia ainda há dias disse precisamente o CONTRÁRIO:
“Portugal é um dos países da UE que mais tem reduzido crédito malparado”
12 Jun, 2019
rtp.pt/noticias/rtpeuropa-portugal/portugal-e-um-dos-paises-da-ue-que-mais-tem-reduzido-credito-malparado_n1153573
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E muito desse crédito malparado não é de famílias, mas sim de empresas (Berardo, etc, etc – e algumas dessas são empresas estrangeiras (Angola, etc))!!
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“Europa tem mais de 900 biliões de euros em crédito malparado”
“De acordo com dados do Banco Central Europeu (BCE) os países com maiores dívidas incobráveis em termos absoluto: Itália (224,2 biliões); França (142,2 biliões); Espanha (131,4 biliões); Grécia (112,3 biliões); Reino Unido (67 biliões); Alemanha (58,4 biliões); Holanda (43,8 biliões); Portugal (34,2 biliões); Irlanda (26 biliões); Chipre (19,5 biliões).”
*onde está escrito biliões deverá ler-se mil milhões.
jornaleconomico.sapo.pt/noticias/europa-tem-mais-de-900-bilioes-de-euros-em-credito-malparado-268962
Oh JhG é clarinho que a sua descrição é quase perfeita, com exceção de algo desajustado na parte final. Quando um País não tem uma economia sadia, em que o endividamento eh acicatado e alguns dizem que a dívida eh para gerir e outros querem o perdão, com todos estes belos exemplos, surgem os casos de desestruturacao social que são notícia.
Com todo este quadro, bem real, aparecem os geringonços acomodados e de serviço que fecham os olhos e os ouvidos e querem tapar o sol com a peneira.
Os nossos ilustres escritores do passado, já descreviam o Zé povinho como desenrascado, mas nada contido nos exageros, só que agora, já no nosso tempo, a desbunda leva-nos ‘a bancarrota, já por três vezes e infelizmente desta forma não nos livramos da quarta. Que nos enganemos.
L
Ainda estou para compreender o interesse “Social” deste artigo ????????????
Está??? Provavelmente tem dificuldade em interpretar factos reais! Ou então convém-lhe achar que o País (SOCIAL) la’ vai cantando e rindo.
Não tenho dificuldade en compreender “factos reais”, falo só da relevância desta avaliação . Mas respeito o seu ponto de vista !
Esclareço que, a relevância da minha avaliação, como lhe chama, se enquadrou no comentário acima do JhG de 20/6 ‘a 1:34.
Poderá continuar a não achar interessante, mas isso já condiz com a forma como cada cidadão usa as “lentes”.