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“Braço-direito” de Costa acredita na Geringonça II. É “possível e desejável”

Fernando Veludo / Lusa

A ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva, acredita numa Gerigonça II, considerando que este modelo governativo não só é “possível” como também é “desejável”.

“É possível e desejável. Os dirigentes do PS têm sempre reafirmado a vontade de repetir uma experiência, do nosso ponto de vista, boa”, afirmou a ministra em entrevista ao Dinheiro Vivo/TSF este sábado publicada.

Mariana Vieira da Silva, que é tida como braço direito do primeiro-ministro, António Costa na presidência do conselho de ministros, avaliou o acordo entre as esquerdas como uma “experiência positiva”.

“Todos os partidos fazem uma avaliação positiva, os resultados que obtivemos são bons para todos porque soubemos manter a identidade de cada partido e chegar a acordo no que é possível e viver com essas diferenças”, sustentou.

Tendo em conta os resultados do passado, a governante mantém em aberto repetir o entendimento com esquerda numa próxima legislatura. “Não vejo que não seja possível repetir o exercício de nos entendermos sobre aquilo em que estamos de acordo e deixarmos em aberto o que discordamos”.

Apesar da boa relação com os parceiros, Mariana Vieira da Silva reconhece que o PS preferia governar sozinho: ” Não conheço um partido que vá a eleições cujo objetivo não seja ter mais votos. E isso é verdade para todos os envolvidos nesta fórmula governativa e também para o PS”, apontou.

Acrescentando: “Outra coisa é, independentemente desses votos, acreditar que esta é a solução que melhor responde às nossas necessidades, e foi isso que procurámos demonstrar nos últimos quatro anos, rompendo com muitos anos em que uma parte dos partidos com assento na AR estavam afastados da possibilidade de governar e fazer escolhas enquanto força maioritária”.

Questionada sobre as dificuldades nas Lojas do Cidadão, principalmente para renovar o Cartão de Cidadão, a governante diz que a situação ficará estabilizado no verão.

“Até fim do ano prevê-se uma procura superior aos últimos anos, mas a partir do verão a situação ficará estabilizada, porque a partir quando os maiores de 25 anos puderem tirar o Cartão de Cidadão online o atendimento poderá ser feito só a quem precisa de tirar dados biométricos ou o prefira”, revelou.

ZAP //

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