A esperança de vida à nascença atingiu os 80,80 anos, sendo de 77,78 anos para os homens e de 83,43 para as mulheres, de acordo com as estimativas esta sexta-feira divulgadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os valores apurados representam um aumento de 0,48 meses para os homens e de 0,24 meses para as mulheres. No entanto, verificou-se um abrandamento no crescimento deste indicador face ao triénio 2015-2017, em que se observaram aumentos de 1,56 meses (homens) e 0,96 (mulheres).
“No espaço de uma década, verificou-se um aumento de 1,06 anos de vida para o total da população, 2,29 anos para os homens e 1,62 anos para as mulheres”, afirmou o INE na informação esta sexta-feira divulgada.
Nas mulheres, a redução da mortalidade verificou-se sobretudo em idades a partir dos 60 anos, mas nos homens foi especialmente abaixo dos 60 anos.
A esperança de vida aos 65 anos atingiu os 19,49 anos para o total da população. De acordo com o INE, aos 65 anos, os homens podem esperar viver mais 17,58 anos e as mulheres mais 20,88 anos, o que representa “ganhos de 1,23 anos e de 1,18 anos, respetivamente, nos últimos dez anos”.
Comparando as previsões para 2030 com a realidade de 2010, a expetativa de vida vai aumentar nos países desenvolvidos e em alguns deles superar os 90 anos, com Portugal a ter das maiores subidas na esperança de vida das mulheres.
De acordo com o estudo, as mulheres portuguesas terão em 2030 uma esperança média de vida superior em 4,4 anos (6,6 e 7,4 na Coreia e na Eslovénia, respetivamente). Ou seja, uma mulher portuguesa nascida em 2030 terá, portanto, uma esperança média de vida superior aos 87 anos.
// Lusa
E qual é o índice de qualidade de vida? Vivemos mais e melhor ou só vivemos mais tempo?
6 anos… Que as mulheres gozam mais a reforma!.. Se a reforma é calculada pela esperança média de vida e até aumenta todos os anos, o homem não devia pagar menos ou reformar se mais cedo? São 6 anos a menos! Mas lá está o homem a pagar!…
E se este GAP de esperança de vida entre homens e mulheres, estivesse invertido?
E as mulheres vivessem menos 6 anos em média?
Não estariam as ressabiadas feministas a afirmar e contestar que isso era resultado de uma sociedade patriarca e síndroma de opressão da vida das mulheres?
E que medidas urgentes precisavam de ser tomadas e encontrada a igualdade?
Mas como e quando são os homens a perder, não é tópico..
Uma medicina que apenas visa o lucro através da medicalização excessiva e dos exames de diagnóstico inúteis, apenas serve o modelo económico capitalista que não tem escrúpulo de transformar a velhice, a decadência irreversível física, mental e moral em fonte de rendimento e mais valia, alimentando os abutres privados do setor. Mais, mas muito mais do que o aborto, é preciso consagrar o direito ao suicídio, chame-se-lhe eutanásia ou outra coisa qualquer, para que as pessoas, querendo, possam ter uma morte digna, sem sofrimento e sem humilhação. Prolongar a vida artificialmente é a forma mais cruel de fazer sofrer e de humilhar. A maioria dos octogenários já não funciona e se se faz tudo para que pervivam é apenas para alimentar a ganância e servirem de suporte económico aos mais novos, porque consideração já não têm nenhuma e são um estorvo para as respetivas famílias e para o Estado. Olhem bem para a duas pessoas que aparecem na imagem do artigo e concluam…
Tretas estatísticas devidamente encomendadas, a esperança média de vida aumenta, decretem a idade da meno e a andro pausa aos 100 anos. Niguem quer ser velho, e os políticos e economistas aproveitam bem a ideia.