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Ministério Público pede libertação do antigo líder da Juve Leo

Carlos Santos / Lusa

O ex-líder da Juventude Leonina, Fernando Mendes, na chegada ao Tribunal do Barreiro

O Ministério Público pediu esta sexta-feira a libertação de Fernando Mendes, antigo líder da claque do Sporting Juventude Leonina, justificando o pedido com o grave problema de saúde que enfrenta.

Fernando Mendes foi detido a 7 de junho na sequência do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, estando em prisão preventiva há quase um ano. A revisão da medida de coação deverá ter resposta no início da próxima semana, adianta o jornal Observador.

Durante a esta semana veio a público a situação de saúde de Fernando Mendes. Alguns fóruns de adeptos sportinguistas, bem como as páginas oficiais da Juve Leo e do líder da claque do FC Porto, Fernando Madureira, revelaram que o antigo líder precisa de um transplante de medula óssea.

“A Juventude Leonina vem por este meio informar, que o seu mítico presidente, Fernando Mendes, enfrenta um grave problema de saúde. Neste momento o Fernando precisa da ajuda de todos, o nosso Naná, precisa de um transplante de medula óssea. Um dos lemas do Fernando enquanto presidente da Juventude Leonina era que ninguém ficava para trás, pois agora é a nossa vez de não o deixarmos para trás”, pode ler-se numa publicação da Juvente Leonina no Facebook, esta semana divulgada.

“A Juventude Leonina apela a todos, que se dirijam a um banco de sangue e façam os testes para dador de medula óssea, de forma a se encontrar um dador compatível. Força Naná! Dos fracos não reza a história”, acrescenta.

Por sua vez, o líder dos Super Dragões recorreu à sua conta de Instagram para apelar à solidariedade de todos.“Venho por este meio informar que um dos mais emblemáticos e antigos líderes da Juve Leo, Fernando Mendes , se encontra numa situação grave de saúde e que precisa de um transplante de medula óssea”.

“E assim, com toda a solidariedade que qualquer ser humano me merece e, neste caso em particular, um amigo de longa data por quem nutro o maior respeito, quero apelar a todos que reúnam as condições de o fazer, que se desloquem ao banco de sangue e que se tornem dadores de medula óssea. Hoje ele, amanhã um de nós. Porque infelizmente a doença não tem cor, raça, idade, clube ou simpatias! Eu já fui!”, escreveu.

ZAP //

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