Um júri dos EUA infligiu uma terceira penalização de peso à Monsanto, detida pela Bayer, ao condená-la a pagar uma indemnização de dois mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) a um casal norte-americano.
Doentes com cancro, os membros do casal responsabilizaram o herbicida Roundup pela doença, segundo os seus advogados. Até ao momento, no entanto, não foi possível provar cientificamente que os casos de doentes com cancro que estão a processar a empresa tenham sido causados pelo uso do herbicida glifosato ou mesmo que seja clara a relação entre a utilização do químico e o aparecimento de cancro em humanos.
O júri atribuiu “dois mil milhões de dólares” ao casal Pilliod, a título de indemnização “punitiva” para sancionar o fabricante de herbicida com glifosato, anunciou, em mensagem enviada por correio eletrónico à AFP, um dos gabinetes de advogados que fizeram a defesa do casal, que processou o grupo agroquímico num tribunal de Oakland, no oeste dos EUA.
Antes, por razões similares, o grupo foi condenado a pagar indemnizações de 81 milhões de dólares, em março último, e 290 milhões de dólares, em agosto do ano passado.
A utilização do glifosato, nomeadamente para eliminar ervas daninhas nos jardins e ruas das localidades, tem oposto ambientalistas e grupos de consumidores à indústria, com aqueles a dizerem que é um produto cancerígeno e esta a argumentar que é necessário para conseguir alimentos suficientes para a população.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o glifosato afeta o sistema endócrino e é uma “provável” substância cancerígena.
// Lusa
Grande dissonância cognitiva que prai vai… Não ficou provado causar cancro mas um casal COM CANCRO vai receber uma indemnização da Monsanto!!
Meus amigos, provas não faltam, é só para quem quiser ver. Não é só o glifosato o problema, se calhar até é o menor dos problemas, é TODO o produto, incluindo os seus ingredientes secretos.
Quantos mais casos e provas precisam para abrirem os olhos.