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Primeiro-ministro israelita ordena continuação de “ataques massivos” contra Faixa de Gaza

Amir Farshad Ebrahimi / FLickr

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje que deu instruções ao exército israelita para continuar com os “ataques massivos” contra alvos do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.

“Dei instruções ao exército para continuar os ataques massivos contra os elementos terroristas da Faixa de Gaza, e ordenei para que as forças estacionadas em redor da Faixa de Gaza fossem reforçadas com tanques, artilharia e tropas“, disse Netanyahu ao conselho de ministros, de acordo com seus serviços.

Netanyahu enviou as condolências à família da vítima israelita que morreu esta madrugada pelos ferimentos provocados por um foguete lançado a partir de Gaza, nesta nova escalada de violência que começou há 24 horas e que esta manhã continua com a ativação dos alertas antiaéreos em Israel.

As milícias palestinianas lançaram cerca de 450 foguetes contra Israel, que respondeu com bombardeamentos sobre 220 objetivos militares das milícias palestinianas.

No total, seis palestinianos morreram na Faixa de Gaza, quatro milicianos, uma bebé e a mãe desta, segundo o ministério da Saúde palestiniano.

A aviação israelita continuou a atacar diversos objetivos do Hamas, que controla de facto o enclave, e da organização islamita Jihad Islâmica, aos quais responsabiliza pela escalada de violência.

O primeiro-ministro israelita pediu aos residentes de Israel para seguirem as instruções de segurança, como estar perto dos refúgios antiaéreos e afirmou que está a trabalhar “para restaurar a paz e a segurança dos habitantes do sul”.

As Nações Unidas e o Egito estão a mediar desde a última noite as partes para conter a escalada de violência e retomar o acordo de “calma por calma”, que inclui um alívio do bloqueio ide Gaza e o fim da instabilidade na fronteira pela parte das milícias.

Israel, que como a União Europeia ou os Estados Unidos, considera o Hamas uma organização terrorista, mantém o enclave sob bloqueio desde que os islamitas assumiram o poder em 2007 e responsabiliza-os pela violência procedente da Faixa de Gaza.

// Lusa

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