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Três anos depois, rei Vajiralongkorn da Tailândia finalmente coroado

Rungroj Yongrit / EPA

O rei Vajiralongkorn da Tailândia foi hoje coroado numa sumptuosa cerimónia no Grande Palácio Real, em Banguecoque, quase três anos depois de ter sido proclamado rei após a morte do seu pai, Bhumibol Adulyadej.

O monarca de 66 anos foi acompanhado pela sua mulher, a rainha Suthida, general da força de segurança do palácio e ex-comissária de bordo, com quem casou esta semana. Para além de Suthida, estiveram ainda presentes membros do Governo e do Conselho Privado do rei.

Pelo menos 10 mil membros das forças de segurança foram mobilizados em torno do palácio, onde as cerimónias de coroação durarão até segunda-feira com um orçamento de mil milhões de bat (cerca de 27,9 milhões de euros).

Vajiralongkorn, décimo monarca da dinastia Chakri, foi proclamado rei em dezembro de 2016, três meses após a morte de seu pai, o rei Bhumibol Adulyadej, que reinou por sete décadas. O rei, de 66 anos, deverá enfrentar comparações em relação ao seu pai, que foi muito trabalhador e profundamente respeitado pelos tailandeses.

Vajiralongkorn passa longos períodos no estrangeiro, pelo que conquistar a sua posição entre a população tailandesa poderá levar tempo. O soberano participou em dois eventos de alto nível em 2015, levando milhares de tailandeses em massa a eventos de ciclismo para marcar os aniversários dos seus pais.

Na sexta-feira, Vajiralongkorn aprovou um decreto real que concede um indulto em massa, que poderá beneficiar centenas de prisioneiros tailandeses.

“O rei está consciente de que a auspiciosa ocasião da coroação é considerada um evento especial e, num ato de graça real, considerou adequado conceder indultos para presos que lhes dão a oportunidade de ser bons cidadãos que fazem boas ações para o futuro da nação”, refere o decreto publicado na Gazeta Real.

Desconhece-se o número de presos que poderão beneficiar do indulto, que entrará em vigor a partir de sábado.

Segundo o decreto real, os beneficiados serão, entre outros, condenados em liberdade condicional, os maiores de 60 anos que têm de cumprir menos de três anos de pena ou os menores de 20 anos que tenham sido condenados pela primeira vez e tenham cumprido metade das suas sentenças.

Por outro lado, os condenados à morte verão a sua sentença comutada para prisão perpétua, contanto que não tenham beneficiado de um indulto anterior.

// Lusa

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