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Governo afasta presidentes de 15 hospitais

Ivendrell / Wikimedia

Hospital de Santa Maria, Lisboa

O Governo não vai reconduzir Carlos Martins na gestão do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte, onde se encontra o Hospital de Santa Maria e o Hospital Pulido Valente. Fontes próximas de Carlos Martins dizem que decisão é inesperada.

O presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte (CHULN), constituído pelos hospitais de Santa Maria e Pulido Valente, não vai ser reconduzido no cargo. A decisão do Governo foi comunicada a Carlos Martins esta quinta-feira. O presidente iria completar seis anos de liderança em fevereiro, adianta o Expresso.

Além do conselho de administração do CHULN, serão igualmente substituídos os responsáveis de mais 14 unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O Ministério da Saúde revelou em comunicado que “estão também em curso as nomeações de 15 conselhos de administração de estabelecimentos hospitalares, que cessaram o mandato a 31 de dezembro de 2018”: os centros hospitalares de Entre o Douro e Vouga, Trás-os-Montes e Alto Douro, Médio Ave, São João, Tâmega e Sousa, Cova da Beira, Setúbal, Lisboa Central e Barreiro-Montijo, e dos hospitais Magalhães Lemos, Barcelos, Garcia de Orta, Évora e IPO-Porto.

“De acordo com o regime legal, os conselhos de administração dos estabelecimentos hospitalares que cessaram o mandato devem permanecer no exercício de funções até à designação dos novos titulares, com exceção dos casos de renúncia ao cargo”, explica a mesma nota.

Quando termina o mandato dos conselhos de administração do setor empresarial do Estado cabe ao Governo decidir pela recondução ou nomeação de novas administrações.

“São conselhos de administração que terminaram o mandato a 31 de Dezembro de 2018 e portanto corre o processo normal de substituição de gestores. Não diria que não vão ser substituídos”, disse a ministra Marta Temido, à margem das negociações com os sindicatos dos enfermeiros.

“Há em torno deste processo sempre especulação. Há alguns gestores que já demonstraram que não gostariam de continuar em funções, concretamente é o caso de São João. Vamos tratar destes processos com a celeridade que se impõe”, afirmou.

ZAP //

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