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Pedro Marques apontado como “número um” do PS às europeias

André Kosters / Lusa

Pedro Marques, Ministro Planeamento e das Infraestruturas

Pedro Marques, ministro do Planeamento e das Infraestruturas, está a ganhar força no PS e é apontado como cabeça de lista do partido às eleições europeias.

Pedro Marques, o atual ministro do Planeamento e das Infraestruturas, lidera a bolsa de apostas que se vão fazendo nos corredores socialistas e a hipótese de ser cabeça de lista do PS às europeias não é encarada como descabida entre os mais próximos do governante.

A decisão ainda não está tomada, mas, segundo o Público, no núcleo duro de António Costa, Pedro Marques é visto como uma forte possibilidade para “número um” dos socialistas na disputa eleitoral, marcada para 26 de Maio.

O nome será anunciado por António Costa a 16 de fevereiro, na convenção europeia do PS. A escolha final está nas mãos do secretário-geral e primeiro-ministro, mas o nome de Pedro Marques responde aos critérios estabelecidos para a escolha dos candidatos. Os outros nomes já referidos para liderar a lista são Augusto Santos Silva, Maria Manuel Leitão Marques e Ana Catarina Mendes – sendo que esta última já excluiu esta possibilidade.

Um dos critérios que poderão determinar a escolha do ministro tem a ver com o facto de Pedro Marques corresponder à linha de rejuvenescimento de quadros que Costa assumiu no congresso de maio, na Batalha. Pedro Marques tem 43 anos, pelo que assegura a promessa de renovar geracionalmente os quadros políticos do PS.

Além disso, Pedro Marques preenche outros critérios como a experiência política e governativa, nomeadamente em questões europeias, mas também a proximidade política do líder.

Como ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques tem assegurado a gestão dos fundos comunitários. Além disso, foi ele quem fez a preparação e coadjuvou o primeiro-ministro na negociação do novo programa financeiro e orçamental da União Europeia, ou seja, as verbas que caberão a Portugal, no âmbito do quadro de apoio de fundos comunitários para a década 20-30.

Além disso, o ministro tem experiência anterior neste domínio: como secretário de Estado da Segurança Social, entre 2005 e 2011, esteve ligado à gestão dos fundos comunitários neste setor da governação e, ao longo dos anos, tem trabalhado com António Costa e com António Vitorino na defesa da ideia de que a União Europeia deve manter e reforçar a capacidade orçamental da zona euro para haver convergência entre Estados-membros.

Carlos Zorrinho, Pedro Silva Pereira e Maria João Rodrigues, atuais eurodeputados, continuarão no Parlamento Europeu, uma vez que têm lugar elegível dentro das listas do PS. Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta, disse já que o objetivo do PS para as europeias é de alargar a representação, que tem agora oito eurodeputados.

Ana Gomes e Manuel dos Santos estão de saída, a primeira por decisão própria e o segundo porque é alvo de um processo disciplinar, imposto por Costa, por ter escrito no Twitter que a ex-deputada socialista e presidente da câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, era “cigana”, recorda o Público.

A lista final de candidatos será conhecida no dia 16 de fevereiro.

ZAP //

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