Esta terça-feira, o Governo e a ANA – Aeroportos de Portugal assinam o acordo financeiro para a expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa.
O acordo entre o Governo e ANA – Aeroportos de Portugal para a construção do novo aeroporto do Montijo é assinado esta terça-feira sem que seja conhecido o resultado do estudo de impacto ambiental.
O acordo financeiro para a expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa prevê que o aumento da capacidade se traduza na conversão de uma parte da base do Montijo num aeroporto civil, mas também num alargamento da capacidade da Portela, cujas obras vão arrancar em primeiro lugar, adianta o Diário de Notícias.
“A estabilização das condições técnicas e financeiras do projeto permite à concessionária desenvolver um conjunto de ações que conferem maior capacidade de resposta do aeroporto Humberto Delgado, antes da data prevista para abertura do Montijo ao tráfego [2022], e nomeadamente já em 2019 e 2020”, garante o gabinete de Pedro Marques, ministro do Planeamento e Infraestruturas.
Entre essas medidas, está “o aumento da capacidade de movimentação e de estacionamento de aeronaves, que constituem dois dos principais condicionamentos atuais” do aeroporto de Lisboa. “Este acordo também cria as condições para que a concessionária desenvolva os projetos prévios para o Montijo.”
O valor global do investimento não é ainda conhecido, mas sabe-se que se irá fixar em torno de mil milhões de euros. O Governo tem garantido que a fatura não vai recair sobre os contribuintes, ficando a cargo da concessionária.
O Estudo de Impacte Ambiental, que muita polémica tem gerado, é necessário para que a reconversão da Base do Montijo em aeroporto complementar possa arrancar. Na semana passada, Pedro Marques garantiu que “ninguém fará um aeroporto sem cumprir integralmente todas as medidas de mitigação dos impactos ambientais que vierem a resultar da declaração de impacto ambiental”.
O gabinete do governante explica ainda que “o presente acordo [assinado esta terça-feira] contempla a integração das medidas mitigadoras do impacto ambiental que venham a ser definidas”.
Claro; a concessionária paga o aeroporto, mas também fica com os lucros de milhões que recebe mensalmente durante os próximos 50 anos!!
Foi mais um crime de lesa-pátria cometido pelo governo anterior – que supostamente “salvou” o país (vendendo-o ao desbarato)!!.