O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou nesta quarta-feira ter recebido uma carta, que considerou “formidável”, do líder norte-coreano, Kim Jong-un, com quem admitiu voltar a reunir-se.
“Acabo de receber uma carta formidável de Kim Jong-un. Nós estabelecemos verdadeiramente uma muito boa relação”, declarou Trump, especificando não ter “pressa”.
O multimilionário norte-americano garantiu, por outro lado, que teria havido “uma grande guerra na Ásia” sem a aproximação entre os dois dirigentes, marcada pela sua cimeira histórica em junho, em Singapura.
Na véspera, já tinha afirmado, em breve mensagem colocada na rede social Twitter, estar “desejoso de reencontrar o Presidente Kim, que compreende muito bem que a Coreia do Sul possui um formidável potencial económico”.
A declaração de Trump surge em reação às declarações de Kim Jong-un, no discurso de Ano Novo, no qual ameaçou mudar de atitude se Washington mantiver as sanções económicas associadas ao dossier nuclear.
“Se os Estados Unidos não mantiverem a promessa, feita ao mundo, e persistirem nas sanções e pressões contra a República Democrática e Popular da Coreia, poderemos ser forçados a explorar uma nova via para defender a soberania do nosso país e os interesses supremos do nosso Estado”, tinha avisado Kim. Mas o dirigente norte-coreano prontificou-se a reunir-se “em qualquer momento” com Trump, para “produzir resultados que serão saudados pela comunidade internacional”.
ZAP // Lusa