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“Foi tão positivo quanto rápido”. Marcelo esteve com Bolsonaro numa reunião “entre irmãos”

Marcelo Rebelo de Sousa e Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, reuniram na quarta-feira no Palácio do Planalto, em Brasília.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a reunião com Jair Bolsonaro foi “muito boa” e decorreu num “tom fraternal” de encontro “entre irmãos”. ”A reunião foi muito boa, foi formalmente muito boa, foi substancialmente muito boa”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no final do encontro.

O Presidente português salientou o “tom fraternal” da reunião: “Como disse, e como disse o Presidente Bolsonaro, era uma reunião entre irmãos, e entre irmãos o que há a dizer diz-se rápido, como se diz em família, e há uma empatia natural entre povos que facilita fazer passar a mensagem”. “Houve um leque de temas bilaterais e multilaterais que foram tratados. E foi tão positivo quanto rápido”, acrescentou.

Marcelo Rebelo de Sousa, que chegou na segunda-feira a Brasília para assistir à posse de Jair Bolsonaro, na terça-feira, foi recebido na quarta-feira pelo novo Presidente do Brasil pelas 10h55 (12h55 em Lisboa), num encontro que durou cerca de 20 minutos, terminando às 11h15 (13h15 em Lisboa).

No Palácio do Planalto, Marcelo esteve acompanhado pela secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Teresa Ribeiro, pelo chefe da Casa Militar, o tenente-general Vaz Antunes, e pelo embaixador de Portugal em Brasília, Jorge Cabral.

 

Bolsonaro poderá vir a Portugal ainda este ano

O chefe de Estado português anunciou também que ficou de ser acertada a nível dos ministérios dos Negócios Estrangeiros “entre o final de 2019, mas provavelmente princípio de 2020, uma eventual ida do Presidente Bolsonaro a Portugal”.

Questionado se neste encontro convidou Jair Bolsonaro para visitar Portugal, o chefe de Estado português começou por referir que “o calendário do Presidente Bolsonaro é muito ocupado” e que “há um calendário muito ocupado em Portugal durante boa parte deste ano”, em que haverá três atos eleitorais: europeias, legislativas e eleições na Madeira.

Por isso, adiantou, “ficaram os chanceleres — em terminologia portuguesa, ministros dos Negócios Estrangeiros — de ajustar entre o final de 2019, mas provavelmente princípio de 2020 uma eventual ida do Presidente Bolsonaro a Portugal”.

ZAP // Lusa

 

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