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Maddie McCann
Um pedófilo britânico, que vivia no Algarve quando Madeleine McCann desapareceu, poderá estar na lista de suspeitos do rapto de Maddie.
David Reid terá morrido no ano passado, vítima de cancro, mas o jornal Daily Mirror adianta que possa estar na lista dos 38 potenciais suspeitos que estão a ser investigados pela polícia britânica na “Operação Grange”. Em março, a polícia anunciou que o desaparecimento de Maddie poderia estar associado a uma série de casos de abuso sexual de menores ocorridos na área, e o jornal faz agora a associação do ex-condenado a esses crimes.
O Mirror descreve que David Reid tinha abandonado a Irlanda do Norte em 2004 numa tentativa de esconder-se do seu passado, depois de ter sido condenado em 1995 a três anos de prisão por estupro e atentado ao pudor em Belfast. Refugiando-se em Portugal, vivia no Carvoeiro, a cerca de 45km da Praia da Luz, quando Maddie foi raptada, em 2007.
De acordo com a investigação do jornal britânico, as autoridades portuguesas não tinham sido oficialmente informadas do registo criminal de Reid, deixando-o assim sem nenhuma vigilância.
Pela mesma altura, naquela área, começaram a ser registados crimes de abuso sexual de crianças entre os 7 e os 10 anos, nas suas próprias camas, com cinco casos denunciados. Os ataques aconteceram entre 2004 e 2006, mas até 2010 teria havido queixas de invasão dos apartamentos de férias alugados por turistas ingleses.
Existem aparentes semelhanças entre os casos que levaram à condenação de Reid e os crimes levados a cabo na altura do desaparecimento de Maddie, nomeadamente o facto de se tratarem de crianças caucasianas e de conseguir entrar nos quartos sem deixar rastro.
A Scotland Yard, no entanto, não confirma ainda esta associação. “Não podemos fazer comentários sobre a investigação em curso”, afirmou um porta-voz.
ZAP
Caso Maddie
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