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Donald Trump quis usar Departamento de Justiça para investigar Hillary e Comey

Peter Foley / EPA

Donald Trump terá expressado vontade de ordenar ao Departamento da Justiça que abrisse investigações a dois adversários políticos: Hillary Clinton e James Comey.

Segundo o The New York Times, o Presidente norte-americano terá expressado vontade de ordenar ao Departamento da Justiça que abrisse uma investigação aos seus dois adversários políticos: de um lado Hillary Clinton, ex-candidata presidencial, e do outro James Comey, demitido pelo Presidente na sequência da abertura da investigação às suspeitas de conluio com o Kremlin.

Duas fones presentes na reunião adiantaram ao jornal que Trump terá expressado esta vontade ao conselheiro da Casa Branca Donald F. McGahn II, advogado responsável por prestar aconselhamento jurídico à presidência, na primavera.

McGahn terá explicado ao Presidente que este não tem autoridade para ordenar a abertura de um inquérito. Donald Trump poderia pedir uma investigação, mas isso poderia levar a acusações de abuso de poder e as consequências desse ato poderiam ser várias, “inclusivamente um possível impeachment“.

O jornal norte-americano contactou o advogado, mas este não quis comentar. No entanto, o seu representante afirmou que ” McGahn gostaria de destacar que nunca teve conhecimento de que o Presidente alguma vez tenha ordenado uma investigação a Hillary Clinton ou James Comey”.

Em relação à conversa que terá acontecido na primaveram McGahn não quis comentar e frisou que o Presidente “tem direito ao sigilo” profissional como qualquer outro cliente.

O Observador nota ainda que embora não seja claro se Trump decidiu avançar com uma ordem explícita ao Departamento da Justiça para investigar Clinton e Comey, é certo que continuou a referir essa possibilidade, segundo duas fontes que falaram com o Presidente sobre este assunto.

Uma das fontes, inclusive, adiantou que Donald Trump terá dito que o diretor do FBI, Christopher A. Wray, era fraco por não ter investigado com mais vigor Hillary Clinton, suspeita de uso indevido do seu email quando estava no cargo de secretária de Estado.

ZAP //

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