O pai dos irmãos jihadistas portugueses que terão morrido na Síria está a pedir apoio às autoridades para que as esposas e os filhos destes possam vir para Portugal.
Os irmãos Celso e Edgar da Costa, dois portugueses que combatiam pelo Estado Islâmico na Síria, foram dados como mortos no último sábado, segundo avançou o Expresso, durante confrontos no terreno contra tropas curdas ou sírias.
A instabilidade na região, bem como o perda progressiva de território dos islamitas radicais e a própria contra-informação da propaganda do Daesh, não permite que as mortes de jiadistas estrangeiros sejam 100% confirmadas. Mas existem dados “muito consistentes” que dão como reais estas duas baixas de guerra.
Agora, segundo o Diário de Notícias, os familiares dos dois jihadistas estão a pedir apoio às autoridades para que as quatro esposas (os irmãos tinham duas mulheres cada um) e os seus filhos, que estão campo de refugiados de Roj e Ain Issa, possam vir para Portugal.
O jornal adianta, de acordo com fontes ligadas ao processo, que o pai tem feito contactos junto a várias entidades nacionais e internacionais para que estes familiares possam ser acolhidos no nosso país.
Com estas mulheres estará também a mulher de Sadjo Turé, outro jihadista da “célula de Leyton”, cuja morte foi anunciada em 2015. Deste grupo faziam ainda parte Fábio Poças, Sandro Monteiro e Nero Saraiva (só Fábio e Nero estarão vivos).
As cinco mulheres têm ao todo cerca de uma dezena de crianças, a maior parte nascidos no califado, mas alguns ainda nascidos em Portugal e no Reino Unido.
Confrontado pelo DN, o gabinete da secretária-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), que coordena estas ações, respondeu que “só a análise da situação concreta (caso a caso) pode determinar o tipo e o nível de intervenção ou de apoio a adotar”.
Helena Fazenda sublinhou que “todas as ações e medidas que forem priorizadas de acordo com o plano já aprovado serão sempre materializadas através de uma intervenção integrada e multidisciplinar considerando as diferentes necessidades e as diferentes competências em razão da matéria. Trata-se de um campo de intervenção de abordagem casuística, com a necessidade de conciliar diferentes princípios, direitos e deveres”.
Radicalização
Em Raqqa, estes dois irmãos eram conhecidos pelo seu nome de guerra, Abu Issa Al-Andalus e Abu Zacarias Andalus, considerados peças “influentes” na hierarquia da organização terrorista.
No final dos anos 90 e início dos 00, durante a juventude, em Massamá, fizeram parte de um grupo de break-dance, chegando a gravar uma canção com um conhecido grupo de hip hop e a aparecer num programa de televisão como bailarinos.
Foram depois trabalhar para Londres na zona de Leyton e acabaram por se converter ao lado mais radical e obscuro do Islão. Entre 2012 e 2013, juntamente com outros portugueses, lideraram uma pequena mas influente célula no Reino Unido: a rede de recrutamento de jovens muçulmanos para a Jihad começava em Leyton, passava pela casa de recuo na linha de Sintra, onde esconderam alguns radicais ingleses, e acabava no aeroporto internacional de Istambul.
Edgar (ou Abu Zacarias Andalus) ganhou experiência para-militar em África, onde se juntou a uma milícia do grupo radical Al-Shabaab na Somália e na Tanzânia. Já na Síria, no coração do Daesh, comunicava com frequência com extremistas islâmicos que se encontravam fora do califado. O português seria um dos cérebros dos radicais, um estratega.
Em março de 2014, Celso (ou Abu Issa Al-Andalus) divulgou no YouTube uma mensagem em língua inglesa, de cara tapada, a apelar aos muçulmanos de todo o mundo para se alistarem no exército fundamentalista. Foi reconhecido pelos serviços de informações pela voz e pelo sotaque português.
A 12 de novembro de 2015, um dia antes dos atentados em Paris que mataram 130 inocentes, os dois irmãos surgiram num outro vídeo de propaganda, desta vez de cara destapada, a fazer apologia ao terrorismo, também em língua inglesa.
Esta agora! Não foram para lá porque quiseram???? Pediram apoio para vir para cá quando os verdugos ainda estavam vivos???
As autoridades portuguesas que ajudem a regressar por exemplo os portugueses honestos que vivem na venezuela e são perseguidos por outro verdugo, chamado Maduro.
Não quiseram ir p/ lá, então que fiquem. Andam a matar pessoas inocentes e ainda vamos pagar dos impostos dos contribuintes o seu regresso? Nem ao diabo lembra este tipo de questão.
Facil, e so fazer contar aos subsidios e logo se entendera o porque da decisao…
Quando muito posso emprestar uma pá,
Depois é só fazer uma cova de preferência bem funda e já está..
Há uma solução que deveria ser apresentada a este pai que educou um filho para ser criminoso… ele que emigre para a Síria onde poderá dar apoio à família do bandido.
Se o Estado fosse ajudar esta família abria um grave precedente. Os radicalizados iam descansados cortar cabeças aos infiéis, porque sabiam que o estado português ( com o dinheiro de todos nós ) tomaria conta da família !
Podem lá ficar…não foram porque quiseram?
Se o governo português trazê-los de volta, atrairá o ódio de toda a população mundial, não só a portuguesa.
Livrai-nos Senhor de tal espécie!
Os impostos do povo português não podem ser usados para trazer os filhos dos terroristas para cá. Esses terroristas vão ser considerados mártires… heróis… e seus filhos provavelmente seguirão o exemplo dos pais.
Para segurança do nosso país, espero que o bom senso prevaleça!