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Medidas para diminuir o peso das mochilas ficaram na gaveta

O novo ano letivo está quase a arrancar, mas os velhos hábitos parecem manter-se. Quase um ano depois de o Parlamento ter aprovado uma resolução com 11 medidas para diminuir o peso das mochilas dos estudantes, nada mudou e a legislação prometida ficou na “gaveta”. 

De acordo com o Jornal de Notícias, que denuncia a situação nesta segunda-feira na sua edição impressa, nada mudou depois de as medidas serem aprovadas. Crianças e adolescentes vão continuar a carregar um peso excessivo às costas. Pais e diretores escolares criticam a fraca aposta no digital.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde indica que as crianças e adolescentes devem, no máximo, carregar 10% do seu peso. No entanto, em muitos dos casos, o peso das mochilas ultrapassa três vezes o valor recomendado.

“O projeto de resolução foi aprovado por unanimidade, em 27 de outubro de 2017. Mas as medidas não foram implementadas. A resolução não saiu da gaveta. Ficou a marinar. Sentimo-nos frustrados”, disse Rita Rodrigues, responsável pelas Relações Institucionais da DECO Proteste, cujos estudos de 2003 a 2017 motivaram a criação de uma petição pública com 50 mil assinaturas, que foi discutida no Parlamento.

Por seu turno, o Ministério da Educação disse, em declarações ao diário, que têm sido tomadas várias medidas, como a promoção de aulas e metodologias não centradas no manual escolar, cuja gestão permite muitas vezes a dispensa do seu uso.

ZAP //

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