Morreu Ricardo Camacho, músico dos Sétima Legião

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A banda Sétima Legião

O investigador português Ricardo Camacho, músico dos Sétima Legião, morreu esta quarta-feira aos 64 anos, na Bélgica, vítima de um cancro no pulmão.

Nascido na Madeira em 1954, Ricardo Camacho vivia na Bélgica, onde se dedicava à investigação da SIDA no Rega Institute for Medical Research, em Leuven.

Especialista em virologia clínica, o músico era para muitos o teclista dos Sétima Legião, banda formada na década de 1980, autora de músicas como “Sete Mares” e “Por quem não esqueci”, e da qual fez parte praticamente desde o início.

“Ele começou como produtor do grupo, era um grande amigo, aprendi muito com ele, no início dos anos 80, vivemos intensamente todos os concertos. É um bocadinho da Sétima Legião que morre”, afirmou o músico Rodrigo Leão, que deu a notícia à agência Lusa.

A banda terminou nos anos 2000, deixando um incrível legado dos músicos Rodrigo Leão, Pedro Oliveira (voz e guitarra), Nuno Cruz (bateria, percussão), Gabriel Gomes (acordeão), Paulo Marinho (gaita de foles, flautas), Paulo Abelho (percussão, samplers) e Francisco Menezes (letras, coros).

Ricardo Camacho esteve envolvido na produção de discos como “Foram Cardos, Foram Prosas”, de Manuela Moura Guedes, “Estou Além”, de António Variações, e “Remar Remar”, dos Xutos & Pontapés, além de ter sido um dos fundadores da editora Fundação Atlântica, com Pedro Ayres Magalhães e Miguel Esteves Cardoso. O músico trabalhou também como realizador de programas radiofónicos.

O músico português de 64 anos estava a lutar contra um cancro no pulmão e estava internado num hospital belga. Não há ainda informações sobre o funeral, que deverá acontecer neste país.

ZAP // Lusa / Move

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