Ainda não morreu, mas já se ensaia o plano de reação à morte de Isabel II

Facundo Arrizabalaga / EPA

A Rainha Isabel II

Os ministros do Governo britânico já estão a ensaiar os dias seguintes à morte da rainha Isabel II. A preparação do plano de reação à morte de Sua Majestade recebeu o nome de código “London Bridge”.

Na passada quinta-feira, os ministros britânicos reuniram-se, pela primeira vez, para ensaiar o plano de reação à morte da rainha Isabel II. A preparação do plano contou com a presença de vários ministros e decorreu na avenida Whitehall, a sede do Governo britânico, avança o Jornal de Notícias.

O The Times adianta, porém, que este ensaio foi realizado numa escala “sem precedentes” e que no epicentro da discussão esteve o dia seguinte à morte da rainha – o chamado “D+1”.

No plano ficou decidido que a comunicação ao país da morte de Sua Majestade será feita por parte da primeira-ministra Theresa May e que o Reino Unido terá dez dias de luto nacional.

Uma fonte disse ao The Times que esta é a primeira vez que diferentes ministros se juntam numa sala. “Anteriormente, eram apenas funcionários”, salientou.

Ainda assim, o jornal salienta que esta reunião não foi motivada por “preocupações específicas sobre o estado de saúde da rainha”. Em vez disso, deveu-se ao “processo de envelhecimento” da monarca, que conta atualmente com 92 anos.

Apesar de o encontro não ter sido motivado pela saúde de Isabel II, a reunião coincidiu exatamente com o dia em que o palácio de Buckingham comunicou que a rainha tinha cancelado a sua participação nas celebrações do 200.º aniversário da Ordem de São Miguel e São Jorge, na Catedral de São Paulo.

“A rainha não se sente bem e decidiu não comparecer“, anunciou a residência oficial da rainha, em comunicado.