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Asimo, o robô mais fofinho do mundo, diz adeus

Vamos dizer adeus ao robô mais querido do mundo. A Honda vai colocar um ponto final em Asimo, tendo já anunciado a sua intenção de descontinuar o programa muito em breve.

Asimo foi o primeiro robô com personalidade real. O robô bípede da Honda fazia piadas, dançava, subia escadas e era, até, capaz de correr. Mas tudo isso chega agora ao fim.

A diversão acabou quando a Honda deu conta da sua intenção de descontinuar o programa Asimo brevemente. A decisão da empresa assenta na ausência de desenvolvimentos relevantes, como também na possibilidade de comercialização praticamente inexistente.

O desenvolvimento do robô mais fofinho do mundo começou em meados da década de 1980, com o primeiro modelo a ser lançado no início do ano 2000. Asimo não é tão jovem assim, mas foi, sem dúvida, uma façanha da engenharia.

Antes de a Boston Dynamics começar a fabricar os seus (assustadores) robôs, Asimo foi o primeiro robô livre, capaz de andar e subir escadas de forma completamente autónoma. Tornou-se o símbolo da secção de investigação da Honda e uma figura de destaque para o avanço da robótica nas últimas décadas.

A Honda nunca colocou o simpático Asimo em produção como um produto comercialmente viável, nem era esse o seu objetivo. Além de ajudar a impulsionar a indústria global no avanço da robótica, a sua tecnologia de sensores e navegação encontrou o seu próprio caminho na frota de veículos da Honda, explica o Alphr.

Mas o fim de Asimo não é sinal de que a Honda está a afastar-se da robótica. A empresa sentiu apenas que era altura de apostar em algo novo. As tecnologias de Asimo continuarão a ser aplicadas noutras áreas, nomeadamente na condução autónoma.

Segundo o Motor24, outra área em que a tecnologia do robô poderá ser bastante útil é na da criação de dispositivos para o auxílio à locomoção de pessoas ou idosos.

Até lá, Asimo vai continuar vivo nas nossas memórias e recordaremos com carinho o tanto que este robô nos proporcionou. Momentos como o jogo de futebol com o Presidente Barack Obama, ou a sua capacidade inigualável de ser um dispositivo de marketing indispensável aos anúncios da Honda, não serão esquecidos.

ZAP //

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