//

Putin na lista dos candidatos a Nobel da Paz

Firdaus Omar / Flickr

Vladimir Putin, presidente da Rússia

Vladimir Putin, presidente da Rússia

O presidente russo, Vladimir Putin, está entre os candidatos para o prémio Nobel da Paz deste ano, bem como o antigo agente dos serviços de segurança dos Estados Unidos Edward Snowden e a estudante paquistanesa Malala Yousafzai.

O Instituto Nobel indicou hoje que foram recebidas pelo comité 278 candidaturas ao prémio, mas não revelou a lista de nomeados, que é mantida em segredo durante pelo menos 50 anos. No entanto, apesar do secretismo do Instituto, os proponentes podem revelar os candidatos que apresentam.

Vladimir Putin deve constar da lista, tendo o seu nome sido proposto por personalidades russas em outubro, tendo em conta o seu papel na crise síria, noticia hoje a AFP.

Acredita-se que o antigo membro do KGB tenha impedido um ataque norte-americano contra a Síria ao sugerir que o arsenal de armas químicas do regime de Bashar al-Assad fosse colocado sob controlo internacional.

Ser nomeado para o prémio Nobel da Paz é relativamente simples, uma vez que há centenas de pessoas que podem sugerir candidatos: deputados e ministros de vários países, professores universitários e antigos laureados.

Além disso, na primeira reunião, que decorreu hoje, o comité de cinco elementos pode acrescentar mais nomes à lista.

Outro nome que deve constar na lista é o de Edward Snowden, antigo membro da agência de segurança nacional dos Estados Unidos, que conseguiu asilo na Rússia e que é acusado no seu país de divulgar uma série de documentos confidenciais sobre o programa de vigilância global dos Estados Unidos.

Também a estudante paquistanesa Malala Yousafzai, de 16 anos, que ficou seriamente ferida quando foi atingida a tiro na cabeça por um talibã por promover a educação nas raparigas no Paquistão, deverá estar novamente na lista de nomeados para o prémio Nobel da Paz, depois de ter sido considerada como uma das favoritas no ano passado.

Em 2013, o prémio Nobel da Paz foi atribuído à Organização para a Interdição de Armas Químicas, que está empenhada em desmantelar o arsenal de armas químicas do regime sírio.

/Lusa

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.