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Português atacado pelo Daesh ligou à mãe com bala na cabeça

Renato Silva / Facebook

Renato Silva com a mãe, Ana Silva

Já com uma bala na cabeça, Renato Silva, o português que estava no carro atacado pelo marroquino que matou quatro pessoas na manhã de sexta-feira, ligou à mãe e em seguida alertou a polícia.

Foi de Renato Silva que partiu o alerta sobre o início do ataque terrorista que vitimou mortalmente cinco pessoas (contando com o terrorista) em França, segundo o Jornal de Notícias.

O português já estaria com uma bala na cabeça – depois de o carro onde seguia ter sido atacado por Redouane Lakdim – quando ligou à mãe em seguida às autoridades para alertar sobre o sucedido.

Segundo um familiar próximo do jovem que inicialmente tinha sido dado como morto pelo Governo, Renato conseguiu manter-se consciente e calmo para contar o que se tinha passado, onde se encontrava e descrever ainda o homem que o tinha atacado e que acabou por ser abatido pela polícia.

Ao Correio da Manhã, Ana Silva, mãe de Renato, conta que o filho “esteve sempre consciente até chegar ao hospital. Foi uma aflição muito grande”.

Quando foi atacado por Redouane Lakdim, Renato tinha um colega do curso de hotelaria ao lado, também ele alvejado. Este não resistiu aos ferimentos e morreu ao lado do português. Renato ainda foi levado para o hospital de Carcassonne, mas teve de ser transferido, tendo em conta os ferimentos graves. Mantém-se agora na Unidade de Neurocirurgia do hospital de Perpignan a recuperar.

O carro onde seguia Renato foi usado pelo terrorista para se dirigir ao supermercado Super U, em Trèbes, e aí disparar indiscriminadamente.

Renato é o ferido mais grave daquele atentado terrorista e continua internado, em coma induzido, e com a bala alojada na cabeça.

ZAP //

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