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Maior grupo pró-armas dos EUA contra proibição de venda de armas de fogo

Jim Lo Scalzo / EPA

Dana Loesch, porta-voz da National Rifle Association

A National Rifle Association (NRA) garantiu, este domingo, que é contra “qualquer proibição” na venda de armas de fogo, uma declaração que se opõe à proposta do Presidente Trump em banir a venda de bump stocks.

A National Rifle Association (NRA) opôs-se à proposta de Donald Trump e garantiu, este domingo, que é contra “qualquer proibição” na venda de armas de fogo.

Depois de Trump ter proposto a proibição de venda de bump stocks – engenhos que transformam armas semiautomáticas em automáticas -, na sequência do tiroteio no liceu Marjory Stoneman Douglas, na Florida, a NRA surge agora com vontade de abrir uma potencial frente de guerra com o Presidente norte-americano.

Dana Loesch, porta-voz da poderosa organização de lóbi pró-armas dos EUA, defendeu que massacres como o que teve lugar na Florida, no dia 14 de fevereiro, não são da responsabilidade da NRA, apontando assim o dedo às forças de segurança locais que cometem erros e à falta de ação política.

Segundo o Expresso, a reação de Loesch surgiu depois de a comunicação social ter noticiado que o vice-xerife do condado de Broward, que estava à entrada do liceu na hora do ataque, nada fez para travar o atirador, Nikolas Cruz.

Em resposta ao tiroteio em Parkland, o Presidente dos EUA propôs aumentar a idade mínima para se poder comprar certos tipos de armas de assalto, e também melhorar os mecanismos de avaliação prévia de potenciais compradores de armas.

Há quem esteja contra estas medidas sob o argumento de que vão contra a 2ª emenda da Constituição, uma alínea do documento fundamental da nação que garante o direito dos cidadãos a serem proprietários de armas de fogo.

Milhares de alunos têm vindo a manifestar-se e a responsabilizar a falta de vontade política em alterar a legislação sobre o controlo de armas. Várias empresas têm, inclusivamente, posto fim a parcerias e acordos com a NRA, entre elas as companhias aéreas norte-americanas Delta e United Airlines.

Também nas redes sociais a polémica é eminente, com milhares de utilizadores a partilharem as hashtags #BoycottNRA e #StopNRAmazon no Twitter, pelo o facto de a Amazon continuar a permitir que a organização de armas transmita programas em streaming nos seus canais e plataformas.

ZAP //

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