Cristas defende geringonça à direita para derrotar as esquerdas

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Manuel Araújo / Lusa

A presidente do CDS-PP disse hoje que para “derrotar as esquerdas unidas tem de existir a perceção clara de que há uma alternativa”, acreditando que o centro direita só voltará a governar se tiver uma maioria de 116 deputados.

“Em relação ao PSD, temos sempre uma posição de relacionamento com um partido que é amigo, que é parceiro, com o qual temos muitas convergências. Isso é positivo porque se queremos derrotar as esquerdas unidas tem de ser com a perceção clara de que há uma alternativa. Essa alternativa passará por CDS e PSD terem no parlamento o mínimo de 116 deputados, ou seja, mais de metade”, disse a líder do CDS-PP, Assunção Cristas.

Assunção Cristas falava aos jornalistas a meio de uma ação de campanha nas ruas do Porto, um dia depois de ter assistido ao encerramento do congresso do PSD, o primeiro com a liderança de Rui Rio.

A presidente dos centristas foi questionada se acredita que existirá uma maioria de direita no próximo mandato legislativo tendo respondido que o CDS “está a trabalhar”.

“Do nosso lado estamos a trabalhar. Estou a lutar há muito tempo e continuarei a lutar por isso (…). Acredito que o centro direita só voltará a governar se tiver uma maioria de 116 deputados”, disse a presidente dos centristas.

A líder do CDS considerou ainda que, nas próximas legislativas, “não está em causa quem fica em primeiro lugar”, mas sim as afinidades entre partidos, ora mais à esquerda – como a geringonça -, ora mais à direita, com PSD e CDS.

Integrado na iniciativa “Ouvir Portugal”, Assunção Cristas liderou uma arruada que passou por uma das artérias mais movimentadas do coração do Porto, a rua de Santa Catarina.

A líder do CDS contactou com pessoas que desabafavam sobre os seus problemas, mas também faziam criticas à atuação do Governo de Pedro Passos Coelho do qual Cristas fez parte.

ZAP // Lusa

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