O administrador da Agência de Gestão de Emergências do Hawai renunciou e um funcionário com histórico de “mau desempenho” foi demitido esta terça-feira depois do pânico criado pelo alarme falso de míssil que foi lançado no arquipélago no início do mês.
O funcionário considerado responsável pelo falso alerta de míssil balístico que gerou pânico no Hawai foi demitido. Sem querer, o responsável havaiano revelou as senhas do sistema encarregado de emitir alarmes em caso de ataque de mísseis norte-coreanos, que estavam escritas em “post it” e foram capturadas em várias fotografias.
As imagens foram feitas por uma fotógrafa da Associated Press em julho de 2017 no centro de operações encarregado de monitorizar a possibilidade de emergências locais e de emitir alertas caso necessário.
Uma investigação sobre o incidente afirmou que o funcionário demitido foi uma “fonte de preocupação durante 10 anos devido ao mau desempenho“.
Segundo a revista Time, além do funcionário demitido, um outro funcionário demitiu-se e outro foi suspenso. Vern Miyagi, administrador da Agência de Gestão de Emergência do Havai, renunciou de forma a assumir responsabilidades pelo sucedido.
O alerta falso de alarme nuclear foi enviado para o telemóvel dos moradores do Havai.
Já outra investigação do Comité Federal de Comunicações (FCC) dos Estados Unidos disse que o funcionário não ouviu a parte da mensagem em que se afirmava que o alarme era um teste. Além da mensagem enviada para os telemóveis, o alarme de míssil também foi transmitido pela rádio e pela televisão.
“Nos minutos que se seguiram, os cidadãos atingidos pelo pânico ligaram para as famílias e disseram o que acreditavam ser as suas últimas palavras”, afirmou o presidente da FCC, Ajit Pai, em comunicado.
ZAP // Sputnik News