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Trabalhadores de supermercados vão fazer greve antes do Natal

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ABr

Os funcionários reivindicam, entre outros aspetos, aumentos salariais. A greve foi anunciada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Os trabalhadores das empresas de distribuição vão fazer uma greve antes do Natal, “nos próximos dias 23 e 24 de dezembro, das 00h00 às 24h00″, lê-se no comunicado divulgado esta quarta-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).

Segundo o Observador, a paralisação irá durar dois dias e em causa estão aumentos salariais, horários de trabalho, progressão automática dos operadores de armazém e negociação do contrato coletivo de trabalho.

A nota refere que as empresas têm de mudar de atitude e “valorizar a especialização dos trabalhadores”, assim como “aumentar os salários a todos”.

A CESP diz ainda que “os trabalhadores cujo horário de trabalho se inicie antes das 00h00 do dia 23 ou termine depois das 24h00 do dia 24 de dezembro de 2017” deverão parar de trabalhar no momento em que se inicia a greve ou, nos restantes casos, começar a trabalhar depois das 24h00 do dia 24 de dezembro.

A nota adianta ainda que serão garantidos os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações.

ZAP //

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6 Comments

  1. Acho muito bem!!
    Se durante os anos as grandes superfícies abusam dos empregados, nesta altura do ano é bem pior!
    Por mim, fechavam desde hoje até ao Ano Novo para os empregados e o clientes descansarem desta onda consumista!

  2. Entendo que parte desta questão não é resolvida com greves.
    Coloco a seguinte questão;
    Porque motivo é que os trabalhadores das grandes superfícies comerciais tem de trabalhar ao sábado, domingo e feriados.
    Esta gente, tem os mesmos direitos que os restantes Portugueses.
    Conheço Países da Europa em que as grandes superfícies,estão abertas durante a semana e encerram ao sábado à uma hora.
    As pessoas que necessitam de fazer as suas compras, fazem-no na mesma, ou seja as vendas estão sempre asseguradas.
    Assim sendo, quem deve regular esta parte é o Governo.

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