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Johan Cruyff junta-se a Eusébio como 7º “magnífico” do futebol europeu

Mieremet, Rob / Anefo / Wikimedia

Johan Cruyff

Johan Cruyff

O antigo futebolista holandês Johan Cruyff tornou-se este domingo no sétimo “magnífico” a receber o Prémio Presidente da UEFA, que o português Eusébio recebeu em 2009.

O prémio foi entregue ao ex-internacional holandês pelo próprio presidente da UEFA, Michel Platini, antes do início da partida entre o Ajax e o Heerenveen, disputado no Arena de Amesterdão.

Johan Cruyff é o último galardoado de uma lista que inclui Alfredo Di Stefáno (2007), Bobby Charlton (2008), Eusébio (2009), Raymond Kopa (2010), Gianni Rivera (2011) e Franz Beckenbauer (2012).

O prémio é um reconhecimento do contributo de Johan Cruyff para o desenvolvimento do futebol europeu, primeiro como jogador e depois como treinador.

Durante a cerimónia de hoje, o holandês agradeceu o galardão, que classificou como “um dos mais importantes prémios que se pode receber”.

Melhor futebolista europeu em 1971, 1973 e 1974, Cruyff integrou um dos melhores Ajax da história, tal como uma das melhores seleções da Holanda, que ficou conhecida como “laranja mecânica”.

Figura destacada do Ajax de Amesterdão e do FC Barcelona, marcou 393 golos em 704 partidas nas diferentes equipas em que alinhou.

Ganhou três vezes a Taça dos Campeões pelo Ajax (1971, 1973 e 1973) e vários títulos domésticos, tendo sido 48 vezes internacional e marcado 33 golos.

Como treinador, venceu a Taça dos Vencedores das Taças com o Ajax e a primeira edição Liga dos Campeões Europeus no FC Barcelona, em 1992, em Londres.

Cruyff recebeu uma grande ovação dos adeptos do Ajax após receber o prémios das mãos de Platini.

“Aqui foi onde tudo começou. Estou orgulhoso de receber este prémio, é um dos mais importantes que se pode receber. É algo de único, quando nos damos conta que também o têm jogadores como Beckenbauer, Di Stefano e outros jogadores que tiveram um grande impacto nos seus países”, salientou.

Platini frisou que Cruyff foi “um dos melhores jogadores e embaixadores do futebol, primeiro como jogador e depois como treinador”.

/Lusa

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