O Porto está entre as cinco cidades favoritas para acolher a Agência Europeia do Medicamento (EMA), aparecendo classificada com “performance de topo” ou “qualidade muito elevada” nas seis dimensões da avaliação, segundo um estudo divulgado esta terça-feira.
Feito pela consultora Ernst & Young, a pedido da Associação Comercial do Porto (ACP), o estudo “A posição do Porto no processo de relocalização da EMA” coloca a candidatura portuguesa “entre as mais fortes” na corrida à relocalização da agência, que vai deixar o Reino Unido na sequência do Brexit.
No documento divulgado esta terça-feira, no Palácio da Bolsa, a cidade invicta ocupa o top cinco, juntamente com Amesterdão, Copenhaga, Estocolmo e Viena.
Segundo o relatório da consultora, “o Porto surge com a classificação máxima em quatro dos seis critérios: “características do edifício” para acolher a sede, “integração social das famílias” dos funcionários, a “capacidade para assegurar o funcionamento da EMA durante o período de transição” e a “distribuição geográfica” de agências internacionais.
Por sua vez, fica no segundo patamar “no que respeita às acessibilidades da cidade e transportes e na oferta educativa dos filhos dos funcionários da EMA”, lê-se no documento.
No segundo grupo de candidatos, avaliados com “muito boa qualidade”, estão Barcelona, Bonn, Bruxelas, Dublin, Helsínquia, Lille e Milão. Atenas, Bratislava e Zagreb estão na lista dos “adequados”. Já Bucareste, Malta, Sofia e Varsóvia ocupam o último posto, na categoria de “não apropriados”.
“O Porto está em jogo para ganhar”, frisou Eurico Castro Alves, representante da Câmara do Porto na Comissão de Candidatura Portuguesa à relocalização da EMA, durante a apresentação da análise “crítica e independente” às 19 candidaturas.
A cidade escolhida para acolher a EMA deverá ser anunciada no fim de novembro.
ZAP // Lusa