Canadá responde a Trump e convida transgéneros a alistarem-se no exército

Pouco depois do anúncio do presidente dos Estados Unidos de proibir que os transexuais sirvam nas Forças Armadas do país, os militares canadianos responderam abrindo as portas a “todas as orientações sexuais”.

“Damos as boas-vindas aos canadianos de todas as orientações sexuais e identidades de género. Junte-se a nós!”, declarou a conta oficial da Forças Armadas canadianas no Twitter.

O texto fez-se acompanhar de uma fotografia da Banda da Marinha Real Canadiana a desfilar numa das comemorações do Dia do Orgulho Gay, em Toronto.

O twitter das Forças Armadas do Canadá também tinha um link para um site que informa sobre as oportunidades de trabalho e profissionais no Exércitos do país. Estima-se que aproximadamente 200 pessoas nas Forças Armadas do Canadá são transexuais.

Segundo dados revelados na quarta-feira, o Departamento de Defesa do Canadá pagou entre 2008 e 2015 um total de 19 operações de mudança de sexo com um custo total de 309 mil dólares canadenses (cerca de 212 mil euros).

Trump anunciou que decidiu não permitir que as pessoas transgénero se alistem nas Forças Armadas do país, sem explicar quando é que a proibição entrará em vigor. Além disso, esta medida vem reverter a abertura adotada no ano passado pelo ex-presidente Barack Obama.

O republicano anunciou a mudança pelo Twitter e disse que, após ter consultado generais e especialistas, decidiu não “aceitar nem permitir” que os transgéneros sirvam nas Forças Armadas.

// EFE

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