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Derrocada em Miguel Bombarda obriga a corte de trânsito no Porto

Manuel de Sousa / Wikimedia

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Uma derrocada num edifício da rua Miguel Bombarda, no Porto, e o risco de ruína da fachada obrigaram hoje ao encerramento do centro de saúde e ao corte do trânsito de parte da artéria, constatou a Lusa no local.

Fonte da Proteção Civil municipal revelou à Lusa que “o risco é a fachada cair”, pelo que parte da rua foi cortada à circulação automóvel para “realizar já” os “trabalhos de mitigação dos estragos”, com vista a “salvaguardar a segurança na via pública” antes do regresso do mau tempo.

Por precaução, foi encerrada a Unidade de Saúde Familiar de S. João, instalada no número 234 daquela rua, num edifício contíguo ao da derrocada, indicou a mesma fonte, presente no local.

A fonte da Proteção Civil explicou ainda que os trabalhos com vista a evitar novas derrocadas têm de realizar-se “ainda hoje, por causa das previsões de mau tempo” para terça-feira.

O Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto foi informado do desabamento de “uma das paredes de um edifício” pelas 13:07.

O corte de trânsito na rua Miguel Bombarda começa a seguir ao cruzamento daquela artéria com a rua do Rosário.

Fonte dos Bombeiros Voluntários do Porto revelou à Lusa que aquela corporação respondeu, pelas 14h05, a um pedido do Batalhão de Sapadores Bombeiros para retirar, de “uma casa comercial”, um vidro “a ameaçar cair para a via pública”.

De acordo com a mesma fonte, a situação será resultado do “mau tempo”.

Protecção Civil retira “elementos instáveis” de prédio

O comandante do Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto, Rebelo de Carvalho, revelou ao fim da tarde estarem em preparação trabalhos para eliminar do prédio “os elementos instáveis” que podem cair na via pública.

A intenção é “manter a fachada” do imóvel privado e “tentar fixá-la”, mas Rebelo de Carvalho admitiu à Lusa tratar-se de um “trabalho minucioso”, alvo de uma “avaliação contínua” em função dos elementos que forem sendo retirados.

Para “reduzir o perigo dos elementos instáveis que possam cair na via pública”, a Proteção Civil do Porto aguarda pela chegada das máquinas que vão auxiliar as operações, ainda sem previsão quanto ao tempo que poderão demorar.

“É um trabalho delicado. Vamos tentar que seja o mais rápido possível, em segurança”, frisou Rebelo de Carvalho, esclarecendo que o imóvel devoluto é privado e que o seu proprietário está no local a acompanhar a situação.

Rebelo de Carvalho recusou tratar-se de uma demolição e frisou que a intenção é não mexer nas “peças que apresentem segurança”.

O comandante esclareceu ainda que depois da derrocada de parte do edifício, perto das 13h, foi “criado um perímetro de segurança” e, “após uma inspeção e avaliação”, tomada a “decisão de encerrar o centro de saúde situado no edifício contíguo”.

/Lusa

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