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Novas suspeitas contra Armando Vara levam a buscas a ex-presidente da RTP

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Mário Cruz / Lusa

O ex-ministro Armando Vara

O ex-ministro Armando Vara

Há novas suspeitas de branqueamento de capitais a envolver Armando Vara. Em causa está um negócio imobiliário que envolve também a filha do ex-ministro, o ex-presidente da RTP, João Carlos Silva, e uma conta na Suíça.

Os investigadores da Operação Marquês continuam a tentar traçar o circuito dos milhões de Armando Vara e da sua filha, Bárbara, surgindo agora novas suspeitas em torno de um negócio imobiliário que terá sido feito com dinheiro obtido com “crimes de fraude fiscal e de corrupção”, avança o Correio da Manhã.

Em causa está o negócio de permuta de um apartamento, em Lisboa, que foi feito através da sociedade Citywide, cujo gerente legal era o advogado e ex-presidente da RTP João Carlos Silva. Bárbara Vara trocou um imóvel na Avenida do Brasil por outro na zona da Lapa, refere o CM.

Ao mesmo tempo, a imobiliária com quem foi feito o negócio vendeu a casa na Avenida do Brasil a uma sociedade ligada a João Carlos Silva, refere o CM. O que alertou as autoridades foi o facto de o dinheiro pago pela casa, cerca de 300 mil euros, ter tido origem numa conta da Suíça que pertence a Armando Vara.

O Ministério Público suspeita que tenha sido “uma manobra de branqueamento de capitais”, nota o diário, referindo que “Vara terá pago o apartamento à filha na zona da Lapa, repatriando capitais que estavam ocultos e dissimulando a operação através de uma compra paralela feita por uma empresa aparentemente não relacionada”.

Buscas ao escritório de antigo presidente da RTP

No âmbito destas suspeitas, foram feitas buscas ao escritório da sociedade de advogados de João Carlos Silva, no passado dia 22 de Maio, adianta a revista Sábado.

O advogado confirmou as buscas, em declarações à publicação, mas não foi constituído arguido e foi ouvido como testemunha no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

João Carlos Silva, que foi presidente da RTP entre 2000 e 2002, esteve envolvido no Caso Taguspark, onde foi absolvido depois de ter sido acusado de ter comprado o apoio de Luís Figo a José Sócrates.

O advogado foi ainda Secretário de Estado do Orçamento no Governo de António Guterres, quando Vara era Secretário de Estado da Administração Interna.

ZAP //

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5 Comments

  1. è + 1 inocente tal como todos os outros, deixem o homem em paz.
    Que mania esta dos políticos serem todos (ou quase) corruptos…
    é tudo gente de bem. esta na cara….

  2. Não vale a pena tentar incriminar tanta gente (políticos) , o país não se pode dar ao luxo nesta altura de construir hoteis (supostas prisões) para os albergar

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