(dr) Hypeness
Susana Cappello, Carolina Baigorri e Victoria Roca
Três estudantes da Escola Gulliver, em Miami, na Florida, desenvolveram uma palhinha que “reage” à presença das drogas que são sorrateiramente colocadas em bebidas e que podem resultar em situações perigosas.
Num projeto de empreendedorismo, Victoria Roca, Susana Cappello e Carolina Baigorri criaram uma palhinha que, ao ser colocada numa bebida, vai revelar a existência de drogas, ou se o líquido é seguro.
A ponta da palhinha muda de cor, de branco para um azul intenso, ao detetar três tipos de anfetaminas, soníferos e anestésicos (Flunitrazepam, Cetamina e GHB) em bebidas que podem ou não conter álcool.
“Sabemos que não é uma solução pois não acaba com as violações, mas esperamos que diminua a incidência de situações perigosas que podem ocorrer devido a essas drogas”, afirmou Carolina Baigorri.
As estudantes pretendem registar a patente da palhinha e criar uma campanha de “crowdfunding” para fabricar o produto que poderá ser utilizado individualmente, ou ser oferecido pelas discotecas e bares.
Mas esta não é a primeira vez que um grupo de jovens cria um produto com o objetivo de prevenir violações. Em 2014, alunos da Universidade da Carolina do Norte inventaram um verniz de unhas que reage à presença das chamadas “date rape drugs”.
A tarefa é simples: a rapariga tem apenas de molhar o dedo no copo e esperar pela reação do verniz, que a alertará para a presença – ou não – de drogas como GHB, Xanax e Rohypnol.
O verniz ainda se encontra em fase de desenvolvimento, mas já existe uma página oficial que aceita donativos para que o projeto possa avançar. Os criadores têm como principal objetivo criar uma tecnologia que proteja as mulheres de forma discreta relativamente a um crime que é muitas vezes elaborado de forma silenciosa e para o qual ainda não existe muita prevenção.
