As marcas Meo e PT Empresas vão desaparecer em Portugal dentro de um ano e passar a chamar-se Altice, marca global que será adotada em todas as operações de telecomunicações do grupo francês, que entra hoje “numa nova era”.
“O que nos faltava até agora era ter uma marca global única, que refletisse a natureza internacional e digital do nosso grupo, que reforça a força das nossas marcas e que vai reinventar o futuro”, disse o presidente executivo da Altice, Michel Combes, num encontro com jornalistas, em Nova Iorque, para anunciar a nova marca global do grupo, que inclui países como EUA, França, Portugal, Israel e República Dominicana.
Com a assinatura ‘Together Has No Limits’ (em união não há limites), Michel Combes anunciou a nova estratégia global – um grupo, uma marca – e explicou que o nome, a marca e o novo logótipo vão substituir gradualmente as atuais marcas em cada operação da Altice no mundo.
Assente no princípio “uma estratégia, uma convergência”, o primeiro país a arrancar com o ‘rebranding’ (mudança de marca) será a República Dominicana, no terceiro trimestre deste ano, mas sobre Portugal Combes não avança para já um calendário, limitando-se a dizer que está “para breve”.
“Deverá ser como em França, temos de selecionar o melhor ‘timing’ para fazer esta transição”, disse o gestor, sendo certo que todas as marcas comerciais terão o seu processo concluído até ao segundo trimestre de 2018.
No que diz respeito às marcas do segmento empresarial (‘business to business’ -B2B) o nome passará a ser Altice Business, adiantou Michel Combes, que, no entanto, não revela os valores do investimento de todo este processo.
Em Portugal, a transição será realizada de forma gradual. No final, equipamentos, lojas e edifícios, nomeadamente a sede em Picoas, Lisboa, terão mudado a sua marca.
De fora deste ‘rebranding’ ficam todos os ativos de media do grupo e as marcas demasiado especializadas e com públicos-alvo muito específicos. Em Portugal, destaca-se o Sapo no primeiro caso e o Uzo e o Moche no segundo, que continuam assim a manter o seu nome, tal como o jornal português Público já tinha noticiado anteriormente.
Caracterizando o grupo como “uma família”, com “uma mistura de culturas”, mas uma “partilha de mindsets’, Michel Combes afirmou: “As pessoas são o nosso melhor ativo. Quando nos juntamos, não há nada que não possamos alcançar”.
É que o termo “together”, refere-se precisamente às combinações implícitas ao ADN da Altice: global e local, América e Europa, tecnologia e talento, telecomunicações, conteúdos e publicidade, serviços e produtos.
Por isso mesmo, a assistir em simultâneo ao anúncio que decorre em Long Island, e em muitos casos por ‘streaming’, estão os cerca de 50 mil trabalhadores de todo o grupo.
Parte “desta família” e “uma das pessoas mais icónicas”, destacou Michel Combes, é o jogador português de futebol Cristiano Ronaldo, disse o gestor, apontando que o mesmo representa os principais valores do grupo: “É global, rápido, responsável, dedicado e corajoso”.
Nos próximos dias arranca uma campanha publicitária nos vários países onde o grupo está presente e durante o dia de hoje a marca vai estar em destaque nos ecrãs gigantes de Times Square.
Durante esta visita intensa à Altice USA em Nova Iorque, Combes lembrou que depois de 15 anos de inovação, aquisições e crescimento baseados na visão do fundador Patrick Drahi, este era “o momento certo” para marcar a unificação e o reforço da marca Altice, assente numa estratégia de convergência: telecomunicações, conteúdos e publicidade.
“Este é o nosso caminho. Este é o caminho da Altice”, resumiu.
Citado num comunicado, o presidente da PT, Paulo Neves, reforça ainda que “a Altice inicia hoje uma era de inequívoca aposta na construção de um operador global convergente e líder em telecomunicações, conteúdos, dados, media, entretenimento e publicidade”.
Fundada em 2001 pelo empreendedor Patrick Drahi, a Altice é um grupo internacional de telecomunicações e multimédia, que está presente em dez territórios, quatro continentes, nomeadamente nos mercados europeu e americano, com cerca de 50 milhões de clientes e receitas superiores a 24 mil milhões de euros em 2016.
// Lusa
Eu não percebo nada de markting, mas “ALTICE” é um nome bem foleiro que certamente vai ter um impacto negativo nas vendas…. mas os experts em negocio são eles…
Não é ALTICE. Vai ser ALICE !
Veja os slogans:
– Pacote da ALICE – o pacote que lhe dá mais por menos
– ALICE TV+NET+VOZ – Ligue-se à Alice de todas as formas
– ALICE – O melhor pacote do mercado
ya, rima com aldrabice!
Em meu entender o nome não interessa desde que o serviço prestado seja bom.
Face à experiência que tenho, qualquer que seja o nome, a reputação dos serviços será sempre a mesma: miserável e o Cliente nunca tem razão.
Quando o Cliente tem razão refugiam-se em procedimentos internos que os Clientes desconhecem para justificarem as acções sabendo que o Cliente não vai para tribunal por alguns euros…
No limite chateia-se e muda de operadora…
Se podem façam isso… Pelo menos uma das outras é portuguesa…
Altice is not worse than MEO, quite on the contrary, as MEO in Spanish, means “fazer Chi-Chi!!!
And what is your point? Portugal is not Spain…
” As marcas Meo e PT Empresas vão desaparecer em Portugal ”
azar… agora que estava a pensar mudar para a MEO … !
Finalmente, já nem podia ouvir esses nomes soava-me a Zeinal Mohamed Bava e Ricardo Salgado e claro o agricultor. Só por causa desses nomes passei para a Vodafone. Estou muito melhor.
O contribuinte já pagou uma vez, não necessita de continuar a pagar mensalmente.
Que se erga uma empresa nacional novamente!
O problema não é a mudança de nome, triste mesmo é termos ficado sem a PT… , ANA, CTT, EDP, REN…
Desfazem-se das empresas nucleares e futuramente pouco teremos verdadeiramente nosso. Essas empresas dão prejuízos? Nas mãos dos novos donos possivelmente dão lucros… porque será?
Quarenta e tal anos de traidores à Pátria e ao Povo, que se esperava?!!!!!!!!!!!!!!!!!
São tudo favores que temos que agradecer a Passos Coelho…
Oh Catramolho… se fosse só esse, estávamos de parabéns…. esqueceste de mencionares todos os outros que por lá passaram nos últimos 43 anos…. Olha o tamanhão da lista!!!!!!
Já agora e para demonstrarem que são os melhores há que pôr preços e condições comparáveis aos praticados em França, ou será que se vão refugiar no que já por cá temos e continuar a aumentar sem nada mais dar em troca?.
Mais um pouco e Portugal também muda o nome, para fugir a imagem dos corruptos. Lol
Empresa com serviço péssimo é a PT/MEO.