O processo relativo ao desaparecimento de uma mulher de 34 anos que foi arrastada pelo mar em Ílhavo, quando alegadamente participava num ritual espiritual, foi entregue ao Ministério Público, informou esta segunda-feira o comandante da Capitania do Porto de Aveiro.
“Foram identificadas as pessoas e foram recolhidas as provas. O processo foi concluído na sexta-feira e foi entregue ao Ministério Público de Aveiro e agora segue os trâmites legais. Julgo que vai haver uma investigação deste processo porque há uma morte”, disse o comandante Carlos Isabel.
O mesmo responsável adiantou ainda que as buscas para encontrar a mulher, que foi arrastada quinta-feira pelo mar, na praia da Costa Nova, em Ílhavo, foram retomadas esta manhã, apenas com os meios motorizados da Polícia Marítima.
“Os meios apeados já foram desmobilizados e hoje temos apenas quatro viaturas todo-o-terreno. Fizemos uma passagem na praia logo aos primeiros alvores e vamos voltar na baixa-mar. Depois, consoante o serviço de fiscalização, vamos gerindo os meios“, adiantou.
Desde as 19h45 de quinta-feira, dezenas de elementos da Polícia Marítima, Capitania e Bombeiros de Ílhavo, têm procurado ao longo de vários quilómetros da praia a mulher, mas sem sucesso. A operação contou ainda com o apoio de um helicóptero da Força Aérea e da Corveta NRP António Lemos.
O incidente ocorreu junto ao segundo esporão da praia da Costa Nova, em Ílhavo.
A mulher desaparecida fazia parte de um grupo de dez pessoas oriundas de Tondela, distrito de Viseu, que se encontravam no areal, porque alegadamente estavam a participar num ritual à deusa Iemanjá, quando foram apanhadas por uma onda. Quatro delas foram arrastadas para o mar, mas só três conseguiram sair da água pelo próprio pé.
Estas três pessoas (duas mulheres, de 34 e 37 anos, e um homem, de 42 anos) foram transportadas para o Hospital de Aveiro com sinais de hipotermia.
Em declarações à Lusa no fim-de-semana, fonte do hospital disse que as duas mulheres já tinham tido alta hospitalar e que o homem tinha sido transferido para o Centro Hospitalar de Tondela/Viseu.
As restantes pessoas que faziam parte do grupo foram identificadas e seguiram para as suas casas.
Na sexta-feira, as autoridades marítimas também tiveram de vigiar a praia da Foz do Arelho, nas Caldas da Rainha, depois do alerta do possível desaparecimento de um casal.
ZAP // Lusa
Querem ver que este caso ainda vai parar alguém à prisão, tenho uma sugestão, nomeiem um “deux” igual ao do Meco e vão ver que tudo serão rosas.
Já agora uma sugestão ao ministério público, caso não encontrem um “deux” nomeiem os senhores um sff. e não percam mais tempo com o assunto, nem gastem o dinheiro dos contribuintes em matérias vazia que no final não dão em nada.