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Encontrado fóssil de monstro voador que comia dinossauros ao pequeno-almoço

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Investigadores britânicos descobriram na região da Transilvânia, na Roménia, um novo fóssil de um pterossauro da família Azhdarchidae, pertencente ao género Hatzegopteryx.

O estudo da biomecânica do pescoço do animal cujo fóssil foi encontrado permitiu aos paleontólogos classificá-lo como um “predador dominante de pescoço curto“. O animal encontrado tinha uma envergadura de 10 metros e um peso total entre os 200 e 250 kg.

Os pterossauros Azhdarchidae, a maior criatura voadora de todos os tempos, habitaram a Terra no período do Cretáceo, o terceiro e último da Era Mesozóica, que começou há cerca de 145 milhões de anos e terminou há 66 milhões de anos.

Os primeiros Azhdarchidae Hatzegopteryx foram inicialmente descobertos em 2002. Da altura de uma girafa, o seu crânio media cerca de 3 metros. Esta criatura foi sempre um mistério para os paleontólogos, que não foram até agora capazes de a classificar definitivamente, uma vez que reúne características de dinossauros, de aves e de répteis.

Mas os paleontólogos britânicos Darren Naish, investigador da Universidade de Southampton, e Mark Witton, da Universidade de Portsmouth, garantem agora que os dados obtidos durante a sua investigação são bastante diferentes do que se conhece actualmente acerca das proporções do corpo deste tipo de animal.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica PeerJ.

Os cientistas acreditavam anteriormente que estas criaturas tinham pescoços longos. Mas, em resultado da análise do esqueleto cervical dos pterossauros a partir do fóssil agora encontrado, Witton e Naish argumentam que o Azhdarchidae tinha na realidade um pescoço curto e forte.

Isto significa que os pterossauros eram “predadores dominantes” – e, segundo os autores do estudo, a julgar pelas suas bocas largas, as suas presas atingiam presumivelmente o tamanho dos cavalos ou dinossauros.

Em conclusão, os pterossauros Azhdarchidae comiam dinossauros ao pequeno-almoço.

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15 Comments

  1. Sejamos um pouco mais rigorosos nos títulos: nem se trata de um “monstro” nem “comia dinossauros ao pequeno almoço”. Título alternativo: “Descoberto pterossauro gigante predador de dinossauros”. Gostaria que o ZAP.aeiou continuasse o rigor a divulgar ciência e não entrasse em títulos sensacionalistas.

    • Caro dr. Octávio Mateus,
      É um privilégio merecer a sua atenção e crítica.
      Tentamos fazer o nosso melhor para conferir às nossas peças o maior rigor científico possível, sem concessões com as quais estaríamos a prestar um mau serviço à ciência. Mas no que diz respeito aos títulos destas mesmas peças, hesitamos e debatemos diariamente se devemos ter uma peça rigorosa com um título rigoroso, ou ter uma peça rigorosa com um titulo “não enganador mas apelativo/divertido/popular” que atraia um público mais alargado e numeroso ao conhecimento que a peça rigorosa tem para lhe oferecer.
      E temos muitas dúvidas sobre qual é a melhor forma de prestar um bom serviço à ciência.

  2. Então, o animal pesa 220 quilos. Os músculos das costas e das pernas pesariam cerca de um quarto de tonelada.

    Podem esclarecer esta questão, por favor?

    • Caro Renato,
      Obrigado pelo seu reparo. Usámos mais do que uma fonte para fazer a nossa peça, e, tendo obtido dados contraditórios, foi uma patetice da nossa parte não ter reparado na inconsistência.
      De acordo com o artigo de 2012 que descreve a descoberta original do Azhdarchidae Hatzegopteryx, o seu peso rondaria os 200 a 250 kg, pelo que está errada a informação da Europa Press, fonte onde colhemos a informação de que o peso dos músculos e pernas seria de um quarto de tonelada.
      Está corrigido.

  3. Excelente trabalho de jornalismo, uma vez mais, senão repare-se bem nos números presentes nestas frases “… O animal encontrado tinha uma envergadura de 10 metros e pesava 220 quilos. Os músculos das costas e das pernas pesariam cerca de um quarto de tonelada. “. Ora bem, o animal pesava 220 Kgs, mas só os músculos das costas e das pernas pesavam cerca de 250Kgs. Ou seja, os músculos das pernas e das costas eram mais pesados que todo o pássaro !!!!! No mínimo isto é paradoxal ! Excelente !

      • Obrigado eu 🙂 mas tenham um pouco de atenção lendo as noticias antes de as divulgar. Gosto do ZAP mas a pressa é inimiga da perfeição !

        • O raio do pássaro poderia andar em dieta e uns dias pesava mais e noutros pesava menos. Pesaram-lhe os músculos das pernas e das costas na época natalícia, altura em que ele andava um pouco mais abandalhado. Quanto o pesaram todo foi no verão e ele tinha feito algumas dietas para ir para a praia fazer boa figura.

  4. Portugueses dum caralho, é por isso que nunca vamos ser ninguém, sempre a criticar e meter a baixo. A zap é um produto gratuito, querem melhor paguem ou façam vocês mesmos

  5. Ah! Já sei.
    Este monstro deve ter sido parente ou servido de “inspiração” daquilo que se dizia, por alguns cromos do Estado Novo, que os comunistas “comiam criancinhas ao pequeno almoço”…

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