Aviões da NASA descobriram numa das plataformas de gelo mais vulneráveis da Antártida uma fenda gigante de 112 quilómetros de extensão, cuja aparência aponta para o início do colapso desta massa de gelo e a formação de um mega-iceberg de 6,5 mil quilómetros quadrados.
Os climatologistas, oceanógrafos e outros cientistas acreditaram durante muito tempo que as mudanças climáticas ameaçavam destruir principalmente as reservas setentrionais de gelo da Terra — as plataformas de gelo da Gronelândia e a calote polar norte.
Porém, nos últimos anos, essa visão começou a mudar, porque os cientistas encontraram evidências de que o primeiro gelo a desaparecer será não o do norte, mas algumas das plataformas de gelo da Antártida, que está a rachar de dentro para fora, levando a um aumento catastrófico do nível do mar.
Por esta razão, a NASA está há alguns anos em vigilância permanente do gelo meridional, no âmbito do projeto IceBridge, e tem estudado a região com aviões de investigação.
As pesquisas da agência espacial norte-americana mostram que o primeiro candidato à destruição e o mais vulnerável é a chamada plataforma de gelo de Larsen B, na costa leste da Península Antárctica.
A plataforma Larsen B começou a degelar ainda em 1995, e os seus últimos fragmentos, segundo dados do IceBridge, devem começar a desaparecer este verão.
Mas as últimas imagens aéreas, obtidas pela NASA no fim de novembro e no início de dezembro, mostram agora que na plataforma de gelo de Larsen C, a última parte do maciço de gelo de Larsen B, surgiu uma fenda gigante com 112 quilómetros de comprimento, cerca de 100 metros de largura e 500 metros de profundidade.
Segundo o Live Science, os cientistas acreditam que esta enorme fenda pode ter surgido o ano passado ou no ano anterior, o que prova o carácter super-rápido do colapso do maciço de gelo.
Entretanto, a fenda continua a crescer rapidamente e, com a chegada do verão no hemisfério sul, a plataforma de gelo de Larsen C tornar-se-á um iceberg gigante, cuja área irá atingir cerca de 6.500 quilómetros quadrados.
Ou seja, algo um pouco maior do que todo o Algarve, que tem uma área aproximada de 5.000 quilómetros quadrados…
O colapso da plataforma de gelo de Larsen C vai acelerar o degelo – o que levará as plataformas de gelo continentais da Antártida, que hoje são mantidas na sua posição pelo maciço de gelo marinho, a “escorregarem” para o mar.
ZAP / Sputnik News
Meu pai, o povo vai morrer tudo afogado! !!!
Quais as consequências deste evento e quando se dará ???
Consequências? Para si, para mim, para os que nos rodeiam, para a humanidade em geral, para os diversos ecossistemas da Terra, para a ecologia a nível mundial… absolutamente nenhumas consequências.
As únicas “catastróficas” consequências que se aproximam são as destes ditos cientistas profetizadores de tragédias ambientais à custa de um alegado aquecimento global por culpa da humanidade ficarem sem as verbas que os mantém no activo, isto se Trump cumprir a promessa de acabar com esta loucura e, para já, tudo indica que sim.
O que é mesmo evidente é o desespero destes cientistas, aterrorizados com a perspectiva de ficarem sem financiamento, que mais uma vez atacam e agora em força a Antárctica como se o gelo de lá estivesse prestes a desaparecer o que não podia estar mais longe da realidade.
Se esta plataforma de gelo (Larsen B) realmente se desprender, ficar à deriva e finalmente derreter por completo… bem, será apenas mais uma. Não será a última e certamente também não é a primeira. Aliás, a plataforma Larsen B já se desprendeu antes e não foi assim há tantos anos.
Lembra-se da plataforma de gelo com mais de 3000 Km2 e mais de 200 metros de espessura que colapsou em 2002? Foi notícia em todas as televisões e jornais e serviu de argumento para estes cientistas durante anos a fio. Pois bem, foi precisamente a Larsen B que, como se vê, já voltou a acumular tamanha quantidade de gelo ao ponto de, aparentemente, estar prestes a desprender-se mais uma vez.
E, antes dessa, a plataforma Larsen A em 1995…
Para justificarem as enormes somas de dinheiro que lhes é destinado, muito alarido fazem estes cientistas quanto fenómenos destes acontecem, mas depois até a própria NASA (onde muitos deles trabalham ou já trabalharam) deita cá para fora artigos com títulos bem sugestivos como este:
«Antarctic Sea Ice Reaches New Record Maximum»
https://www.nasa.gov/content/goddard/antarctic-sea-ice-reaches-new-record-maximum
Melhor ainda é ver um gráfico que, apesar do texto que o rodeia, dificilmente pode ser mais esclarecedor do que o que se vê em
https://www.theguardian.com/environment/2014/oct/09/why-is-antarctic-sea-ice-at-record-levels-despite-global-warming#img-1
que mostra claramente que, pelo menos desde 1978 até 2014 e apesar de todos os colapsos de plataformas de gelo, a tendência geral é para a acumulação de gelo e não para o seu desaparecimento ou sequer diminuição.
Gráficos mais detalhados aqui
https://tamino.wordpress.com/2013/03/16/antarctic-sea-ice-gain/
Eu, Sabino Oliveira, não estou tão otimista quanto o amigo que se identifica como “Simplório”.
Como já escrevi em comentário a esta notícia na minha página “Google+”, não sei se o amigo sabe nadar…
Se não souber, pelo sim, pelo não, talvez seja uma ótima ocasião para aprender…
Sabino Oliveira
Bem-haja, caro Sabino mas não há qualquer razão para preocupações. O fenómeno, apesar de bastante impressionante, não passa de uma curiosidade natural que de tempos a tempos se repete (como já referi no meu comentário acima). É pena é aquelas pessoas muito altruístas (digo eu com muita ironia) que se aproveitam deste tipo de fenómenos naturais para alarmar o público…
Tranquilize-se pois que nenhum dos receios que expôs no seu comentário no “Google+” se concretizarão, felizmente.
Esta plataforma que agora se solta e outras que já se soltaram no passado só se soltam porque são flutuantes. Não são mais do que gelo flutuante e gelo flutuante não representa qualquer perigo no que ao nível dos oceanos diz respeito. Derretesse todo o gelo flutuante existente no mundo e o nível dos oceanos permaneceria exactamente igual.
Se ainda assim o assunto o preocupar, aqui mesmo nesta página se verificar a secção das notícias relacionadas encontra esta invulgar mas esclarecedora notícia sobre a acumulação de gelo no Pólo Sul:
«Afinal a Antártida ainda ganha mais gelo do que perde»
http://zap.aeiou.pt/afinal-a-antartida-ainda-ganha-mais-gelo-do-que-perde-88361
Qualquer dúvida, estarei ao dispor.
(P.S.- história comovente a da cadela Violeta que colocou na sua página do “Google+” mas permita-me um reparo em relação à respectiva foto: apesar de o cão da foto estar ofegante não significa necessariamente que esteja cansado, o mais provável é estar apenas com calor pois é assim que eles se livram do calor corporal em excesso.)