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Sofia Vergara está a ser processada pelos seus próprios embriões

Felipegallego24 / Wikimedia

A atriz Sofía Vergara

A atriz Sofia Vergara

A estrela da série Modern Family, Sofia Vergara, está a ser processada por dois embriões congelados que concebeu com o empresário Nick Loeb, de quem se separou em 2014.

Sofia Vergara, de 44 anos, e Loeb, um empresário de 41 anos, criaram os embriões – chamados Emma e Isabella – em 2013, através de uma fertilização in vitro na Califórnia.

Um contrato assinado na época prevê que nenhum dos dois pode utilizar os embriões sem o consentimento do outro.

Agora, de acordo com documentos obtidos pelo New York Post, os embriões estão a processar Sofia Vergara em tribunal – ainda não se sabe, realmente, quem interpôs a queixa, mas tudo aponta para que terá sido Loeb.

Segundo o novo processo, Sofia Vergara está a privar os embriões da herança de um fundo criado para eles.

O fundo foi criado para os embriões em Louisiana, embora estes estejam armazenados numa clínica de tratamento de infertilidade na Califórnia. A entrada na justiça foi possível porque o estado norte-americano de Louisiana é considerado “pró-vida” e um embrião é visto como uma “pessoa jurídica”.

Nick Loeb quer ter a custódia para avançar com uma gravidez através de uma barriga de aluguer, mas Sofia Vergara recusa-se a permitir que os embriões sejam implantados na barriga de outra mulher.

Os advogados do empresário argumentam que tanto Vergara como o ex-marido realizaram a fertilização com o objetivo de que os embriões pudessem nascer.

“Vamos para o inferno”

O processo de fertilização in vitro produziu vários embriões e provocou uma troca de mensagens entre Vergara e Loeb, de acordo com os documentos apresentados pelo empresário.

“E agora? Não podes manter vivas quatro vidas congeladas para sempre ou matá-las. Vamos para o inferno”, afirmou Nick Loeb.

“Nós vamos para o inferno independentemente disso”, respondeu a atriz.

O advogado de Vergara, Fred Silberberg, disse ao jornal norte-americano que o processo contra a sua cliente não surtirá qualquer efeito.

“O material genético foi criado de acordo com um contrato que exigia o consentimento por escrito de ambas as partes para que se pudesse tentar criar uma gravidez”, destacou.

No Estado de Ohio, legisladores republicanos aprovaram um projeto de lei que prevê a proibição de abortos nos casos de fertilização, porque foram detetados batimentos cardíacos em embriões.

A medida, que ainda não foi assinada e transformada em lei pelo governador John Kasich, pode significar a proibição de abortos após seis semanas de gestação – e seria uma das leis sobre aborto mais rigorosas a serem aprovadas nos EUA.

ZAP / BBC

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