O procurador coordenador do Círculo de Almada chamou a si o inquérito relativo à morte de seis jovens na praia do Meco, processo que está em segredo de justiça, informou hoje a Procuradoria-Geral da República (PGR).
“O inquérito continua a pertencer à comarca de Sesimbra, onde estava entregue ao procurador-adjunto daquele tribunal, mas foi agora avocado pelo senhor procurador da República coordenador do círculo de Almada”, explicou à agência Lusa fonte da PGR.
Este procurador, acrescenta a fonte, irá efectuar “todas as diligências adequadas ao esclarecimento das circunstâncias em que ocorreram as mortes, para tanto se recorrendo aos órgãos de polícia criminal que, pela sua específica capacitação e nos termos da Lei Orgânica da Investigação Criminal, estejam melhor apetrechados para coadjuvar o Ministério Público nessa tarefa”.
Os pais das vítimas apelaram ontem ao esclarecimento das circunstâncias em que ocorreu a tragédia que no mês de Dezembro no Meco vitimou os seis jovens estudantes da Lusófona, mas João Gouveia, o único sobrevivente conhecido, alega estar com “amnésia selectiva”.
Em comunicado, a Procuradoria-geral da República esclareceu hoje que não existem indícios, por agora, de que estas mortes estejam relacionadas com a prática de crime.
ZAP/Lusa