A Polícia Judiciária deteve um chefe da máfia italiana em Portimão. O homem de 52 anos, que será suspeito de um triplo homicídio, estava fugido das autoridades e encontrava-se escondido no Algarve.
Numa nota publicada na Internet, a Polícia Judiciária anuncia a detenção de “um homem procurado pela justiça italiana indiciado pela prática do crime de associação criminosa e de tráfico de estupefacientes”.
O Correio da Manhã adianta que se trata de Francesco di Marte, um elemento da Nrangheta, o braço da Máfia italiana na Calábria considerado particularmente violento, que viveria no Algarve desde 2015, com a mulher brasileira.
A operação liderada pelo Departamento de Investigação Criminal de Portimão permitiu deter o homem que “estava em fuga às autoridades judiciais” italianas e que se encontrava “escondido no Algarve”, refere a PJ.
O elemento da Máfia de 52 anos “identificou-se com documentação falsa”, avança ainda a força da autoridade.
Já foi ouvido pelo Tribunal da Relação de Évora e aguarda, agora, ordem de extradição para Itália, onde é ainda suspeito de ter assassinado três mulheres, em Génova, no ano de 1994, escreve o CM.
Em causa estão as mortes da viúva de um mafioso, Maria Teresa Galluci, de 37 anos, a sua mãe Nicolina, de 72, e a sua prima, Marilena Bracalia, de 22, revela o Gazzetta del Sud.
As três mulheres foram mortas a tiro num “crime de honra”, depois do envolvimento da italiana com outro homem, mas também como uma forma de “restabelecer os equilíbrios mafiosos entre as famílias”, aplicando as leis da Nrangheta, refere o jornal italiano.
Este triplo homicídio continua a ser investigado em Itália.
ZAP