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Helena Sacadura Cabral diz que Saraiva vai pagar pelo seu “livro proibido”

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Helena Sacadura Cabral / Facebook

Helena Sacadura Cabral

Helena Sacadura Cabral

“Cá se fazem cá se pagam.” É assim que Helena Sacadura Cabral reage ao livro de José António Saraiva, onde este fala da vida sexual do seu filho Paulo Portas, considerando que não lhe perdoa por ter usado o nome do outro filho Miguel Portas, já falecido.

Em entrevista à TSF, a escritora e economista Helena Sacadura Cabral, mãe de Paulo Portas e de Miguel Portas, fala do livro “Eu e os políticos”, que faz revelações sexuais sobre a vida de várias figuras públicas, para tecer duras críticas ao seu autor, José António Saraiva.

O arquitecto Saraiva bolsou cá para fora uma série de coisas que o vão acompanhar para o resto da vida”, considera Helena Sacadura Cabral, frisando que “ele vai ter um dia o troco disso.

“Porque cá se fazem, cá se pagam”, garante.

“O arquitecto Saraiva gostou de fazer aquilo, foi necessário para o seu ego fazer aquilo, vai ter que conviver a vida inteira com isso”, diz ainda a economista e escritora, considerando que a vida se vai encarregar de castigar o ex-director do Sol e do Expresso.

Sacadura Cabral diz que não perdoa a Saraiva o facto de ter citado o nome de Miguel Portas, que morreu há quatro anos, vítima de cancro. No livro, o ex-jornalista refere que Miguel Portas lhe terá contado que o irmão Paulo é homossexual.

Sem falar em concreto do que está escrito em “Eu e os políticos – o Livro Proibido”, Helena Sacadura Cabral recusa avançar com qualquer processo civil contra Saraiva, argumentando que isso seria “dar-lhe o crédito de que aquilo poderia ser verdadeiro ou não”. “Deus me livre”, desabafa.

A entrevista da TSF foi realizada no âmbito do lançamento do livro “Memórias de uma vida consentida”, uma biografia da economista onde ela fala da sua vida desde a infância até aos 50 anos.

A obra saiu para as livrarias esta terça-feira, 4 de Outubro, e Helena Sacadura Cabral explica no seu blogue fio de prumo que decidiu escrevê-lo “quatro anos passados sobre o desaparecimento” do filho Miguel e com Paulo Portas “já fora da política” porque sentiu que “talvez fosse chegada a altura de dar a conhecer” aos que lhe “são próximos” o seu “olhar” e “sentir” sobre a sua vida.

A economista garante que os dois irmãos “sempre se protegeram e apoiaram” e diz que Paulo Portas “meteu-se na política por causa do irmão”.

“E como o Miguel era de esquerda, ele tinha que ser de direita, porque senão seria sempre o número 2″, conta Helena Sacadura Cabral, que diz que “não ia aguentar se ele voltasse” à política.

SV, ZAP

8 Comments

  1. Não é nenhuma novidade, quem está próximo dos bastidores do ministério dos negócios estrangeiros sabe bem que tem imensos representantes homossexuais. Passou por la o Portas e ele mesmo introduziu no sistema muitos dos seus companheiros e promoveu muitos outros políticos com a mesma preferência sexual que hoje ocupam cargos de secretarias de estado, presidência de organismos públicos e embaixadas.

  2. as preferências sexuais são importantes para as inteligências das pessoas??? Para o seu profissionalismo??? Não sabia.
    Shame on you Sr. Saraiva…
    Mentalidades como a sua é que fazem do nosso País, o monte de porcaria em que nos tornámos….

  3. O livro do Saraiva é mais vómito peçonhento do que um simples bolsar. Usar o nome de um irmão já falecido para difamar o outro que ainda está vivo está para além do nojento.
    não sou fã da política do Dr. Paulo Portas ou das suas ideias quanto ao País, mas se ele é homosexual ou não é algo que só lhe diz respeito a ele e a mais ninguém. Não invalida a sua inteligência, argúcia ou capacidade intelectual.
    Aliás, eu estou convicto que não será só ele ,no mundo da política ou dos negócios, a terem preferências sexuais diferentes daquelas que são consideradas normais, e sou apologista que os mesmos não façam segredo disso, mesmo para evitar as tais chantagenzinhas a que se refere o dito Saraiva.
    Eu quero é o meu País bem governado, quer politicamente ,quer económicamente, não me interessa com quem as pessoas se deitam ou fazem sexo!

  4. Para mim ser ou não homossexual, católico ou muçulmano, casado ou amantizado é indiferente pois cada um faz da sua vida o que lhe apetece.
    Mais vale um politico homossexual ou muçulmano que seja competente que muitos dos N/ actuais políticos que podem ser uma referencia em termos de ética social mas depois na pratica são curruptos ou simplesmente não fazer governar ou desempenhar com eficiência e pro-actividade as funções para as quais foram designados.
    Quanto ao livro não percebo o porque de tanta contestação. Quem anda na politica sabe que está constantemente a ser escrutinado por isso que não quer ver o seu nome comentado deve actuar em conformidade.
    Se o politico é homossexual não o deve ocultar mas sim assumir. Deste modo salvaguarda-se muito mais divulgando que ocultando.
    Mas é uma simples opinião…

  5. Gosto muito da Helena sacadura cabral , de ler os seus livros e de e de ler o seu blog, mas em relação ao filho paulo quem e que nao sabe que alegadamente e homossexual.

  6. No meu entendimento a homossexualidade existe porque a natureza existe. O problema está na perseguição aos homossexuais, que os levou a práticas clandestinas. Que o diga o dr. Dias Loureiro “que já viu tanto mundo”, que, quando chefe das polícias foi informado de actividades homossexuais num carro estacionado em Belém o que, muito posteriormente, pode ser usado politicamente contra um antigo (e diga-se excelente) director de semanário.

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