António Cotrim / Lusa
Um civil foi morto e um militar da GNR ferido em troca de tiros no Porto Alto após perseguição
Um homem que era perseguido pela GNR morreu esta sexta-feira, no Porto Alto (Benavente), na sequência de uma troca de tiros com os militares, depois de um destes ter sido baleado num braço, disse à Lusa fonte policial.
O oficial de Relações Públicas do Comando Territorial de Santarém da GNR, Pedro Reis, disse à Lusa que a troca de tiros aconteceu na sequência de uma perseguição a uma viatura, iniciada por volta das 10:00 na ponte Vasco da Gama, em Lisboa.
Os três indivíduos que seguiam a viatura terão desobedecido a uma ordem de paragem e acabaram por se despistar no Porto Alto, no concelho de Benavente, no distrito de Santarém, tendo um dos homens saído do carro e disparado em direção aos militares, ferindo um deles no braço, afirmou.
Na resposta, o homem foi baleado, acabando por morrer no local, e o outro elemento conseguiu escapar, mas já foi capturado pelas autoridades.
O terceiro homem barricou-se num café situado junto a um hipermercado no Porto Alto, tendo a zona sido evacuada.
As forças policiais cercaram o local e o homem acabou por ser capturado cerca de duas horas depois, por volta das 12:20.
As forças locais foram reforçadas com elementos da Unidade de Intervenção da GNR, nomeadamente do Grupo de Operações Especiais e uma equipa de negociadores.
O militar ferido foi transportado para o Hospital de Santarém, estando o outro elemento da GNR que o acompanhava na patrulha a receber acompanhamento psicológico de uma equipa do Instituo Nacional de Emergência Médica (INEM), disse a fonte.
Segundo o DN, as pessoas que estavam no interior do café onde o indivíduo se barricou, saíram e adiantaram aos militares não ter ficado ninguém no interior do estabelecimento.
Uma testemunha disse ainda que o homem de 20 anos, de etnia cigana, parecia muito nervoso, chorava e não foi violento.
As motivações para os três suspeitos terem desobedecido a uma ordem de paragem da GNR ainda estão a ser averiguadas.
ZAP / Lusa
Eu vi o caso,, os bandidos sairam a correr do carro, depois de baterem com ele e um deles desatou a disparar sobre o carro da policia e foi morto no local.
secalhar ainda vamos ter aqui alguém a dizer que o GNR devia ter disparado para o ar, assim o a pessoa de etnia cigana tivesse tempo de alvejar o outro agente e assim fugirem todos.
Lá vai o GNR ter que pagar uma indemnização!