/

Identificados seis dos jovens que atacaram dono de restaurante no Cais do Sodré

8

Um comerciante turco, dono de um restaurante na zona do Cais do Sodré, em Lisboa, foi agredido por um grupo a quem terá recusado servir. A PSP identificou seis dos suspeitos de envolvimento “nas agressões mútuas”.

O incidente aconteceu na segunda-feira de manhã, na rua D. Luís I, no Cais do Sodré, mas as imagens só começaram a circular esta terça-feira.

À saída de uma discoteca, às 7h30, um grupo de rapazes e raparigas terá atacado o proprietário do Palácio do Kebab, alegadamente por este se ter recusado a servir comida quando já se encontrava a fazer a limpeza do restaurante. As primeiras notícias davam conta de serem 15 jovens, mas o dono do restaurante alega terem sido cerca de 30.

Durante os desacatos foi disparado pelo menos um tiro, razão pela qual a investigação transitou para a Polícia Judiciária, que agora vai prosseguir com as diligências para apurar os factos. Segundo a PSP, poderão estar em causa crimes como homicídio qualificado na forma tentada e ofensas à integridade física qualificada.

De acordo com a SIC Notícias, que divulgou as primeiras imagens do incidente, a polícia identificou sete envolvidos: além do dono do estabelecimento, de 35 anos, foram identificados quatro jovens no Hospital de S. José, com idades entre os 22 e 24 anos, e outros dois, de 26 e 30 anos, no Hospital Garcia de Orta, em Almada.

A polícia descreve que o proprietário foi assistido no local por elementos do Instituto Nacional de Emergência Médica e transportado para o Hospital de São José, mas já teve alta hospitalar.

Os confrontos terão começado no interior do restaurante e acabaram no exterior. As imagens que circulam na Internet mostram os confrontos já no lado de fora do estabelecimento.

Nas imagens, o dono do restaurante surge armado com o que aparenta ser uma faca de grandes dimensões, cercado por um grupo que o tenta agredir enquanto saem pessoas do restaurante Palácio do Kebab. Ouvem-se gritos e várias pessoas tentam intervir para acalmar a situação.

A dada altura, já depois de um dos jovens atingir as costas do proprietário com um salto a pés juntos, ouve-se o som daquilo que parece ser um tiro. O dono do restaurante tenta fechar o estabelecimento mas alguns membros do grupo forçam os estores.

ZAP

8 Comments

  1. Haverá menos assaltos quando os portugueses procederem como este curdo; apreciamos a coragem e agradecemos a lição.
    Enquanto nos acobardarmos ( assim aconselham as autoridades) não reagindo aos assaltantes, enquanto a polícia não tiver autoridade e recursos para lidar com os criminosos, enquanto a justiça proteger mais os criminosos ( penas suspensas, liberdades condicionais, saída das prisões antes de cumprida a totalidade das penas) do que os cidadãos cumpridores… caminhamos para uma sociedade mais parecida com alguns países onde já não se pode viver e donde , diariamente, vemos a população a fugir.

  2. Pena é que o coitadinho do jovem tenha levado 15 pontas na carinha… coitadinho, que se atirou de pés á traição contra o comerciante. ele devia de ter levado era 15 pontos na jugular que era para fechar e meter num sobretudo de madeira.

  3. Os tais gangues que atacam a belo prazer e a quem nada sucede!!
    Palpita-me que a nossa Justiça (??) acaba por condenar o dono do restaurante, ou por agressão a um “inocente cidadão” ou por ter a loja aberta para limpezas às 07:00 e que os “jovens” serão todos dados como inocentes e com direito a receberem uma qualquer indemnização por danos físicos e morais…. A ver vamos!!!!

  4. Ás sete e meia da manhã é normalmente a hora em que muita gente sai de casa para ir para mais um dia de trabalho, esta escumalha no entanto andam por aí na droga e bebedeira até essa hora com discotecas a satisfazerem-lhes os prazeres e acabam por agredir quem se levanta cedo para mais um dia de trabalho, razão tinha o tal individuo da estrema- direita que está preso por matar um jagunço enquanto estes matavam e ameaçavam tudo e todos e toda a gente com medo de andar na rua, estão de novo a precisar de mais uma mão forte que lhes imponha respeito.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.