Michael Bloomberg não se vai candidatar à Casa Branca

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bethechangeinc / Flickr

Michael Bloomberg, ex-presidente da Câmara Municipal de Nova Iorque

Michael Bloomberg, ex-presidente da Câmara Municipal de Nova Iorque

O antigo mayor da cidade de Nova Iorque anunciou esta segunda-feira que não vai concorrer à presidência dos Estados Unidos, depois de ter posto a hipótese de se candidatar como independente.

Michael Bloomberg chegou a considerar a hipótese de concorrer como independente na corrida à Casa Branca, mas anunciou esta segunda-feira que não o irá fazer, avança a BBC.

O milionário, que também é dono da agência de notícias com o seu nome, publicou no site um artigo no qual explica que se concorresse estaria a ajudar candidatos como Donald Trump ou Ted Cruz a avançarem.

Num artigo com o título “O risco que não quero correr”, o ex-mayor de Nova Iorque considera que a sua candidatura provavelmente iria dividir as intenções de voto, o que criaria uma situação em que teria de ser o Congresso a escolher o próximo Presidente dos Estados Unidos.

“Da forma como a corrida está neste momento, com os republicanos a comandar as duas câmaras, existe uma grande possibilidade de uma candidatura minha levar à eleição de Donald Trump ou do senador Ted Cruz“, justifica.

“Esse é um risco que não posso correr em boa consciência”, diz ainda.

No mesmo artigo, Bloomberg critica ainda as posições dos candidatos republicanos relativamente à sua posição quanto aos imigrantes e muçulmanos.

“[Trump] tem feito a campanha presidencial mais polémica e demagógica de que me lembro, pregando ao preconceito e ao medo das pessoas”, acusa, relembrando que Ted Cruz adotou a mesma posição mas de uma forma menos “bombástica”.

Trump tem prometido que, caso ganhe as eleições, vai deportar os muitos milhões de imigrantes ilegais que se encontram nos Estados Unidos, vai construir um muro na fronteira com o México e promete uma segurança apertada na entrada de muçulmanos no país.

ZAP

1 Comment

  1. Dito assim, até parece que há eleições nos EUA. Mas de facto não há. É um regime dictaturial em que o chefe do regime é nomeado por um colégio eleitoral. Uma farsa!…

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