Autoridades portuguesas suspeitam do padrasto de Rodrigo Lapa, o jovem de 15 anos que foi encontrado sem vida esta quarta-feira num terreno próximo de sua casa, em Portimão.
Rodrigo Lapa, o rapaz de 15 anos que estava desaparecido desde a semana passada, foi ontem encontrado sem vida num terreno próximo de sua casa, em Portimão, no Algarve.
De acordo com o Diário de Notícias, a polícia já não tem dúvidas de que se tratou de um homicídio e, neste momento, as suspeitas recaem sobre o padrasto, que viajou para o Brasil no dia em que o rapaz desapareceu.
As buscas, coordenadas pela PJ, militares da Unidade de Intervenção do destacamento local da GNR, encontraram o corpo do jovem em avançado estado de decomposição e com um cabo elétrico enrolado ao pescoço.
Segundo fonte policial, em declarações ao mesmo jornal, “as circunstâncias em que o cadáver apareceu e a forma como o jovem desapareceu indiciam que foi vítima de homicídio”.
Além disso, “o corpo apresentava sinais de manipulação, de ter sido transportado para o local onde veio a ser encontrado”, o que sugere que esse não foi o mesmo local onde ocorreu o homicídio.
O testemunho da mãe de Rodrigo tem sido fundamental para ajudar os inspetores, tanto antes como depois de terem encontrado o corpo. Célia Barreto foi ouvida pelas autoridades várias vezes durante esta quarta-feira mas não foi constituída arguida por não ser considerada suspeita.
Segundo o DN, a mãe terá dito à polícia que Rodrigo discutiu com o padrasto na manhã em que desapareceu.
Padrasto fugiu para o Brasil
Para já, o padrasto de Rodrigo, Joaquim Pinto, de origem brasileira e com dupla nacionalidade, é o único suspeito do homicídio, segundo o Jornal de Notícias.
O homem fugiu para o Brasil no dia em que o jovem foi dado como desaparecido, portanto, às autoridades portuguesas só resta remeter o processo para esse país, para que seja lá aberta uma nova investigação.
De acordo com o Diário de Notícias, depois de uma primeira conversa com a Polícia Judiciária, o suspeito estará disposto a colaborar com a investigação. No entanto, por não ser possível extraditar um cidadão para prestar declarações, o padrasto de Rodrigo só regressa a Portugal se quiser.
“Um cidadão brasileiro não pode ser extraditado para Portugal, tal como um português não pode ser extraditado para o Brasil, segundo a igualdade de direitos. Mas um cidadão brasileiro poderá ser julgado no seu país por um crime cometido em Portugal”, comentou o advogado Rogério Alves ao mesmo jornal.
O corpo será autopsiado esta quinta-feira, no Gabinete Médico-Legal e Forense do Barlavento, no complexo hospitalar de Portimão, podendo dar novas informações sobre o caso.
ZAP
O habitual suspeita-se mas primeiro deixa-se fugir!Normal em portugal!
Sim,sim .. vai ser extraditado para Portugal ou ser Julgado no Brasil. Estou mesmo a ver.. Vai ser no mesmo dia que o Duarte Lima for Julgado no Brasil ou Portugal pela morte de Rosalina Ribeiro
O titulo induz o suspeito na prática do crime:
– Não “fugiu” para o Brasil.
– “Foi” para o Brazil.
Nada foi provado, e eu por mim, digo que foi a mãe. O padrasto ameaçou ir embora e a mãe culpou o filho, vingando-se nele.
Não esqueçamos que o padrasto tinha bilhete comprado há quase 1 mês…
A serenidade da mãe face às perguntas dos jornalistas sempre foi muito suspeita. A mãe sabia que a policia ia suspeitar do padrasto, portanto cometeu o crime para castigar também o padrasto.
Agora vamos ver o que se consegue provar…
Caro sabichao,
Tem razão. Obrigado pelo reparo.
Título alterado.
Por este caminhar o país vai lindo em matéria criminal, diariamente aparecem notícias de nos deixar indispostos perante tanta crueldade contra crianças indefesas.