Os ministros das Finanças da zona do euro reuniram-se esta quinta-feira para avaliar, entre outros temas, as linhas gerais do Orçamento de Estado para 2016 português.
O tom do ministro das Finanças, Mário Centeno, à saída da reunião foi de submissão às exigências das regras económicas europeias. “Portugal está muito comprometido em manter uma trajetória de consolidação orçamental no cumprimento daquilo que são as suas obrigações no âmbito europeu“, disse o ministro à saída da reunião.
Na conferência de imprensa no fim da reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, o presidente do organismo, Jeroen Dijsselbloem, referiu que os ministros das Finanças da zona do euro saudaram o compromisso das “autoridades portuguesas de prepararem medidas adicionais para garantir que o Orçamento de Estado para 2016 irá cumprir o Pacto de Estabilidade e Crescimento”.
O ministro português declarou em Bruxelas que “em linha com a opinião da Comissão Europeia, aquilo que o Eurogrupo pede ao Governo português é para estar preparado para adotar novas medidas quando elas forem necessárias. O governo tem que estar preparado e tem que preparar essas medidas”.
Antes desta reunião do Eurogrupo, houve negociações do Governo com a Comissão Europeia durante vários dias – semelhantes às realizadas com a Grécia – e, por fim, chegou-se a um acordo de compromisso, o que levou a recuos do Executivo relativamente a algumas políticas que estavam no programa eleitoral e que não será possível concretizar.
O primeiro-ministro, António Costa, confessou esta quarta-feira que gostava mais da versão inicial do Orçamento de Estado, mas cedeu às pressões da Comissão Europeia para alterar o documento para poder permanecer na zona do euro.
Desta forma, a política económica socialista, voltada para aliviar a anterior austeridade e repor os cortes nos salários e pensões feitos pelo governo de Pedro Passos Coelho, já não vai ser levada à prática tal como foi anunciada no programa eleitoral do PS.
Mais do que isso: estas cedências poderão não ser as últimas. As “medidas adicionais” significam que, se o Governo quiser levar a cabo políticas de esquerda, favoráveis à população com menos rendimentos – e, provavelmente, aumentar a despesa -, terá a Comissão Europeia, a cada três meses, a “corrigir” essas opções e a exigir mais cortes ou mais impostos.
Para agravar a situação, esta quinta-feira foi dia de quedas na bolsa de Lisboa, com uma desvalorização de 4,47% do PSI20.
Os juros da dívida pública subiram exponencialmente, ultrapassando já os 4,5%.
Assim, Mário Centeno tentou também acalmar os mercados à saída da reunião do Eurogrupo: “Os ministros partilharam a necessidade de comunicar ao mercado todos estes compromissos, todos estes princípios de ação, que fazem deste Governo um governo que pretende melhorar o processo de reformas estruturais”, afirmou.
No final das contas, para respeitar o referido Pacto de Estabilidade e Crescimento, o Governo não terá uma política autónoma, sendo sempre alvo de “acompanhamento” e “monitorização” por parte de Bruxelas.
que grande piada, Há um tempo atrás enchiam o peito e diziam que iam bater o pé à UE (ha uma expressão em calão que diz (balls of steel), mas aqui não se viu isso, veio com o rabo entre as pernas (como os cães quando estão com medo). realmente ve-se quem manda (alemanha). ela abriu a boca e foram todos atrás dela e avisar que o OE não estava bem. onde está o BE e o PCP? estes também enchiam o peito dizendo que não podiamos ser lacaios da UE. ainda nao vi estes senhores a virem à televisão reclamar contra a UE. Quando estão na oposição fartam-se de mandar palpites, mas quando estão no poder, baixam a cabeça (para não dizer outra coisa) e dizem que sim a tudo o que a UE mandam fazer
Só com charlatanice Costa chegou ao poder. Afinal o “voltar de página da austeridade” trouxe ainda mais austeridade e vai custar caro aos portugueses, sobretudo às novas gerações que vão ter de pagar a fatura. Com a instabilidade que o governo de Costa causou nos mercados e o aumento dos juros da dívida para mais do dobro do que estava no tempo de Passos Coelho, os portugueses vão ter de pagar muitos milhares de milhões de Euros só em juros da dívida. Para não falar do que Portugal perde em termos de queda do investimento estrangeiro, que criaria emprego. O recuo programático depois de atingido o poder, fazendo exatamente o contrário do que tinha prometido aos portugueses não chega para acalmar os mercados nem para manter os votos em próximas eleições. A charlatanice paga-se cara (infelizmente serão os Portugueses a pagá-la).
O Costa Gostava mais do anterior orçamento. Eu gostava ainda mais do anterior ao anterior, isto é, antes das ideias dele. Não é que as coisas estivesses bem, mas entretanto só ficaram pior. No que me toca, só vou pagar mais e como eu muitas mais pessoas.
Depois da Grécia também o costa e o cem tino arreiam as calças, como seria de esparar. Quando estão na oposição parecem uns leões. Quando vão para o poleiro não passam de uns sendeiros. A outra corja que os apoia também estão calados que nem ratos. Eles sabem que esta geringonça vai dar muito que falar e quando o desgoverno cair e houver novas eleições vão levar ainda mais com a tábua no kù!!
Depois de Stripas também Costa e Centeno arreiam as calças, este deveria ser o título e que quase a totalidade dos portugueses previam e nem tão pouco é necessário tirar um curso superior para prever que iríamos esbarrar nesta situação, curioso é repararmos que tanto BE como PCP parecem ir aplaudindo a situação talvez não tanto por estarem de acordo mas por tão cedo terem que assumir que falharam completamente nas opções tomadas, em caso de derrocada toda a farinha do mesmo saco terá que se assumir responsável pelo desastre.
Bruxelas levou o anterior 1º ministro a criar 2 milhões de pobres em Portugal, vender este país, mandar os jovens emigrarem. Destruiu milhares de empresas, etc, etc.
Ele não teve de ceder a Bruxelas, porque nunca defendeu Portugal ou os portugueses.Aceitou tudo sem contestar!
Se este governo está a ceder em algo, isso já prova de que não se pôe de cocoras como o anterior governo. Ao menos negoceia, não se reduz a ser um mero “lacaio”.
Até parece que os anteriores ministros do anterior governo, não andavam sempre “cagados” com medo de Bruxelas e dos lacaios que cá eram enviados, (TROIKA & Cª) .
E, mesmo fazendo tudo o que eles queriam, correram sempre riscos de os irritarem. Bruxelas não perdia nunca a oportunidade de nos fazer parecer estar sempre “no fio da navalha”.
E aqueles que deviam ser governantes foram LACAIOS de LACAIOS! Sem espinha dorsal e sem dignidade patriótica!
A Bruxelas e à TROIKA, (como seria sua obrigação), não afloraram sequer os direitos mais fundamentais de muitos portugueses!
O direito à sobrevivência, com alguma dignidade, por exemplo!
Caríssima Sarcástica/Eu mesma, já era tempo de não continuar a tentar fazer passar-se por duas pessoas. Caso não saiba, o ícone é gerado pelo email, pelo que se sabe imediatamente que é a mesma pessoa. Ainda mais quando faz dois comentários seguidos…
Obrigada pela informação, mas não necessitava de se dar a este trabalho.
Na verdade eu gosto de ser “eu mesma” sem subterfúgios, sem falsidade. Mas às vezes sendo eu mesma, sinto-me “sarcástica” ou “irónica”.
Posso não posso?
Por essa lógica há por aí, quem queira passar-se por muitos, não é o meu caso. O “bonequinho” é sempre igual, não há como disfarçar!
Quem manda em Portugal não são os Portugueses…
Começo a perceber que a União Europeia vai desintegra-se, os factos apontam para isso.
Até o sistema financeiro, treme por todo o lado, após anos de ganância.
Só em Portugal os impostos já pagaram mais de 40 BILIÕES de euros, coisa pouca. Assim não pode esperar mudanças para um País.
Vão-se ver gregos!
Minha boa gente… Mais importante do que a nossa tendenciazinha tacanha de começarmos logo para aqui feitos patetinhas a discutir se é melhor o PS ou o PSD ou o PRTFPC ou quem quer que seja (discussão irrelevante e muito pouco interessante), olhemos mas é para o que se está a passr no mundo inteiro.
A Globalização não é mais do que a passagem do controlo dos países, das mãos dos governos de cada Estado soberano, para as mão dos interesses financeiros a nível global, transversaís a qualquer país e a qualquer forma de soberania nacional.
Aquilo a que andamos todos a assisitir é um jogo cujas regras não são ditadas por nenhum partido, nenhum governo nem nenhum país. Nem governos nem países têm voto na matéria, quanto mais partidos. Partidos vamos nós todos andar, à medida que esta nova ordem mundial de escravização generalizada da população se for consolidando e implementando. Com os interesses da finança Global a tirar o controlo dos nossos destinos das mãos dos Governos em quem votamos… Com as grandes corporações económicas a ficarem donas dos sectores estratégicos das nações, como os seus recursos naturais, a sua energia, os seus transportes e os seus meios de comunicação… Que poder têm os Estados afinal? E se não têm poder nenhum, o que importa em quem votamos?..
Como se isto não bastasse, são as próprias pessoas em quem votamos, que nos enfraquecem e esterilizam o significado do voto, ao vender os mais estratégicos sectores do Estado e do Erário público, a grupos de interesse económico privados e transnacionais. Os cidadãos elegem representantes do Estado, que uma vez no Governo, vendem o Estado que representam a preço de saldo, sob pressão de chantagens e subornos, aos quais cedem com pouca resistência e muita satisfação pelas recompensas e favores pessoais que recebem em troca.
A coisa menos inteligente que se pode discutir numa realidade como a do mundo actual, é se o partido x é melhor que o z… Ou se a ideologia da Esquerda é melhor do que a da direita, de cima ou lá do fundo. ACORDEM!… O sonho dos gananciosos está a tornar-se realidade!.. O poder, a soberania dos Estados e o destino da Humanidade está a mudar de mãos!.. A democracia está a desaparecer disfarçadamente! Votamos já só em Governos fantoche, ao serviço das alta finança mundial e que nenhuma influência têm nas leis, nos ordenados, nas pensões, nos direitos, na Justiça… Nada! Vota-se em quem não manda e manda quem não é eleito!.. Um espelho disso é o Parlamento Europeu que é eleito e nada manda e a Comissão Europeia, que não sendo eleita pelos cidadãos, controla os destinos deles.
O novo Feudalismo está a instalar-se! Uma plutocracia com meia dúzia de Oligarcas e enriquecer desmesurada e imoralmente à custa da precariedade e da miséria da esmagadora maioria da população! Qualquer palhaço atrás de um PC numa agência de rating, decide mais sobre o destino das nossas vidas enquanto dá um peido, do que todos os nossos votos juntos! Esta é a triste realidade, caros concidadãos!.. Abram a pestana, se é que ainda há tempo de fazer alguma coisa contra isto, durante as nossas vidas.
Esclarecedoras e muito a propósito as suas palavras, Miguel Queirós.
Isto está a chegar a um ponto que não tem mais concerto por vias pacíficas.