Um estudo da Universidade Stanford com 2.262 adultos, com idades compreendidas entre os 19 e 94 anos, cujas vidas amorosas foram acompanhadas de 2009 a 2015, revela que as mulheres tendem mais a dar início a divórcios do que os homens.
A nova pesquisa juntou ainda dados de um estudo anterior, How Couples Meet and Stay Together, publicado pela Universidade de Stanford, que avaliou em 2009 a evolução dos relacionamentos amorosos nos Estados Unidos.
Dos 2.262 voluntários avaliados no estudo, 371 passaram por separações matrimoniais nos últimos 6 anos.
Em cada 10 destes divórcios, 7 começaram por iniciativa das mulheres, e apenas 3 foram pedidos pelos homens.
Michael Rosenfeld, professor de sociologia e autor da pesquisa, acredita que as mulheres tendem a separar-se, devido aos conceitos machistas que ainda existem, o que entra em contradição com avanços feministas da sociedade moderna.
O novo estudo vai ser apresentado no 11º Encontro Anual da Associação Americana de Sociologia.
“A instituição do casamento tem demorado a atualizar-se de acordo com os avanços na igualdade de géneros. Por exemplo, as mulheres ainda são pressionadas a adoptar o sobrenome de maridos, mesmo quando não se sentem confortáveis com isso”, explica Rosenfeld, citado pela EurekAlert.
“Os homens também costumam esperar que elas façam a maior parte do trabalho doméstico e cuidem dos filhos”, acrescenta o sociólogo.
Apesar de haver um predomínio das mulheres nos pedidos de divórcio, o mesmo não se passa no fim das relações não matrimoniais.
Segundo os resultados do estudo, há um equilíbrio entre homens e mulheres na altura de “acabar com o namoro”.
“Isto foi uma surpresa, porque até agora só se tinha estudado quem toma a iniciativa de acabar com a relação em amostras de pessoas casadas”, diz Rosenfeld.
“As razões por trás de cada divórcio ou separação são sempre intrigantes”, diz o cientista.
Um outro estudo independente, publicado este mês, concluiu que as mulheres sofrem mais com o fim das relações, mas recuperam mais depressa.
“Mas precisamos de mais dados para saber agora porque é que as mulheres estão menos satisfeitas com o casamento do que os homens”, acrescenta Rosenfeld.
ZAP / Move
Há quem diga que o ‘homem’ é um animal de hábitos – resistente – muito intuitivo qdo não tem acesso a “manuais de instruções” e normalmente reciclado para a vida mais cedo que a mulher é mais concentrado, disponível !?!
Ao contrário a mulher goza de apetências de multipla concentração e resistência à dor o que a leva a ser alternadamente mais e menos, amiga, parceira, intensa, delicada, amorosa, mulher.