Mais de 7,1 milhões de eleitores votaram na consulta simbólica contra o projeto de Assembleia Constituinte, promovido pelo Presidente da Venezuela, anunciou a oposição.
“Com 95% dos votos escrutinados, participaram 7.186.170 venezuelanos” na consulta popular organizada pelos opositores do Presidente, Nicolás Maduro, para se pronunciarem sobre a alteração constitucional promovida pelo Executivo, informou, em conferência de imprensa, a reitora da Universidade Central da Venezuela (UCV) e membro da comissão de garantias do plesbicito, Cecilia García Arocha.
“Esta ação, realizada pela população venezuelana, é uma mensagem clara e contundente, a nível nacional e internacional”, de que a população “quer uma mudança” de Governo “através da democracia”, sublinhou.
Os venezuelanos foram convocados, no domingo, pela oposição venezuelana, para participarem num plebiscito simbólico contra o projeto de Assembleia Constituinte do Presidente Nicolás Maduro.
O plebiscito ocorreu após mais de três meses de intensos protestos, durante os quais pelo menos 94 pessoas morreram.
Naquele que a oposição designou como o maior ato de “desobediência civil”, os venezuelanos deviam responder se apoiam, ou não, a Assembleia Constituinte, promovida por Maduro e convocada para 30 de julho.
Nesta votação, os eleitores pretendem exigir que as Forças Armadas defendam a atual Constituição e apoiem o Parlamento, onde a oposição detém a maioria, afastando-se do Governo.
A consulta incluía uma terceira pergunta sobre se aprovavam uma renovação dos poderes públicos, a realização de eleições livres e a formação de um governo de unidade.
O número de participantes na consulta simbólica, referido pela oposição venezuelana, é inferior aos 7,7 milhões que votaram nos candidatos da oposição nas eleições legislativas de 2015, garantindo ao campo dos adversários de Maduro o controle do Parlamento.
Também no domingo, os apoiantes de Maduro foram às assembleias de voto num ensaio para a votação de 30 de julho para eleger os membros da assembleia que vão redefinir a constituição da Venezuela de 1999.
O dia fica marcado por violência, que resultou na morte de uma mulher de 61 anos e em quatro pessoas feridas a tiro, quando um grupo de homens armados disparou contra um dos postos de voto no referendo promovido pela oposição, relataram várias fontes.
Na Venezuela, os protestos contra o Governo intensificaram-se desde 1 de abril.
// Lusa
O Maduro bem pode cair de podre, mas chamar referendo a uma acção de propaganda da oposição sem listas eleitorais nem qualquer controlo que impeça essa malta de “votar” quantas vezes quiser é ridículo.
o maduro está podre mas não é único. então 36% da população votante ensaia uma golpada e os jornais e televisões dão apoio total e incondicional. os mesmos que ainda hoje acham que a maioria parlamentar que governa Portugal é ilegal. tá tudo podre.
ò cumuna de……m…devias ter vergonha ate de escrever uma palavra sobre a tal golpada…kkkkk…o referendo foi uma forma de protexto contra a ditadura desse bandido.
quanto a portugal o que se passa’e que a constituicao diz que o primeiro ministro e escolido pelo partido mais votado.( se bem te lembras quando o santana foi para o governo voces quiseram eleicoes. por falta de legitimidade .. e na camara de lisboa conseguiram novas eleicoes pela mesma razao……por isso mete a viola no saco….. mas como quem nao tem vergonha todo o mundo e seu……continua so te fica mal…….