Anthony Olatunfe arrisca uma entrada direta para o pódio dos maiores cromos de sempre – ou dos grandes génios. De acordo com um jornal local, o nigeriano processou a Unilever por “fraude” e por lhe causar “sofrimento mental” porque a pasta de dentes vendida pela empresa não era eficaz para atrair mulheres, como prometia a publicidade.
O jornal Metro Naija conta a história de Anthony, que durante sete anos diz ter usado a pasta de dentes Close-Up, distribuída pela Unilever Nigeria Limited (UNL), e agora culpa a empresa pelas suas tentativas fracassadas de atrair as raparigas. A publicidade da marca sugere que o produto ajuda os homens a atraírem instantaneamente o sexo oposto simplesmente através do hálito.
Olatunfe levou ao pé da letra e passou a lavar os dentes com Close-Up frequentemente, respirando em seguida para cima das raparigas na tentativa de as atrair. O jovem chegou a levar uma bofetada da chefe depois de tentar beijá-la com o seu hálito fresco, e foi aí que resolveu tirar a história a limpo levando a Unilever a tribunal.
“Onde está o tal efeito Close-Up? Tenho esperado por ele durante sete anos. Desde a faculdade até ao meu escritório, nenhuma rapariga aceitou sair comigo nem para um café ou um chá, apesar de eu ter a certeza de que conseguiam sentir o meu hálito”, queixa-se o jovem, citado pelo Metro Naija. “Eu lavo sempre os dentes com imensa pasta Close-Up para ter a certeza que as raparigas ficam excitadas com o meu hálito fresco, como eles costumam mostrar na TV.”
Com este argumento, Anthony Olatunfe afirma que ou a companhia está a fazer falsas alegações ou está a vender produtos falsos.
“Sempre guardei as embalagens em local fresco e seco, longe da luz ou calor direto. Escovei os dentes todas as manhãs e noites. Fiz tudo o que era indicado. Até bati no meu sobrinho de cinco anos por aproximar-se da pasta dos dentes, já que as instruções são para manter fora do alcance das crianças. E até agora, tudo o que recebo é uma bofetada da minha chefe”, queixa-se Anthony.
Inocência ou oportunismo, o caso parece estar a ganhar contornos mais sérios. O jornal afirma que a Unilever recusou comentar oficialmente o caso.
AF, ZAP